Câncer de rim atinge 2 vezes mais sexo masculino

Dados da American Cancer Society revelam que a doença é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres devido a fatores de risco.

Junho é o mês de conscientização do câncer de rim, um dos 10 tipos mais comuns entre homens e mulheres. E dados da American Cancer Society revelam que a doença é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Como o tema ainda é pouco discutido, o Instituto Oncoguia realiza um evento, amanhã (21), para tratar dos desafios e avanços na área: o simpósio "A Jornada do Paciente com Câncer de Rim", que acontece em São Paulo, no Dia Mundial de Combate ao Câncer de Rim, e reunirá pacientes e especialistas.

Homem fumante - câncerDe acordo com a pesquisa da entidade norte-americana, os homens são mais propensos a serem fumantes e têm maior probabilidade de exposição a produtos químicos cancerígenos no trabalho, o que pode explicar parte da diferença aferida no estudo. Entre outros fatores que também podem ser considerados de risco pra o câncer de rim, para os dois sexos, estão obesidade, histórico familiar, idade (média de diagnóstico é de 64 anos) e doença renal avançada, especialmente aquelas que necessitam de diálise. A hipertensão também é um importante fator de risco.

Sintomas do câncer de rim

Alguns dos sintomas do câncer de rim são dor lombar de um lado, presença de um caroço na lateral ou na parte inferior das costas, fadiga, perda de apetite, perda de peso, febre e anemia. Tais sintomas são frequentemente desconsiderados ou podem ser atribuídos a outros problemas de saúde, o que dificulta o diagnóstico. O importante é consultar um médico para que a causa possa ser avaliada, diagnosticada e tratada. "Vamos discutir questões fundamentais, das dificuldades para um diagnóstico precoce e novidades de tratamento até caminhos para ampliar a conscientização sobre esse tipo de câncer, e de que forma se pode atuar para superar barreiras de acesso a novos e velhos tratamentos, seja no SUS ou nos planos de saúde", destaca Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

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