Consumo consciente: entenda como ele pode ajudar o seu bolso

Quando pensamos em consumo sustentável é preciso começar a entender que cada um de nós tem papel essencial no mundo e é responsável pelos reflexos que isso causa em nossas vidas, inclusive no aspecto financeiro.

Quantos pares de sapatos você tem em casa? Quantas bolsas? Quantos vasos? Quantos brinquedos? E quanto dinheiro essas coisas efetivamente lhe custaram? Já pensou em fazer as contas? Quando falamos em consumo consciente, a primeira necessidade é entender como funcionamos quando se trata de adquirir coisas. Você pensa antes de consumir ou simplesmente consome?

Já conheci muitas pessoas que adoravam acumular “tralhas” sem sentido. Muitas vezes, os objetos e roupas adquiridos iam direto para os armários e lá ficavam esquecidos. Quando a pessoa precisava, sequer lembrava que tinha algo do tipo ou não conseguia achar. O prazer, neste caso, era comprar por comprar. Conhece alguém assim ou se reconhece? 

Tratar de consumo consciente é pensar várias vezes antes de consumir

 

Diversas pesquisas já mostraram que quando você investe em experiências e não em coisas, a sensação de alegria costuma durar muito mais. Ou seja, se você “afoga as mágoas” nas compras, além de estar prejudicando o orçamento, provavelmente não conseguirá um alento de longo prazo. Neste caso, aderir ao consumo consciente pode, inclusive, possibilitar mais momentos de felicidade em sua vida.

Quantas vezes não compramos algo, ficamos felizes na hora, e depois de pouco tempo a sensação de vazio volta? O ideal é tentar substituir a vontade de comprar por uma boa caminhada, por exemplo! Ou por outras coisas que lhe fazem bem, como brincar com as crianças ou com seu bicho de estimação, ligar para um amigo ou fazer um bolo. O consumo consciente começa quando você consegue controlar as emoções e abrir mão de uma compra que seria infundada. 

Consumo consciente
Imagem: reprodução / unsplash

Dicas para começar um novo jeito de consumir

 

Se até aqui esse texto fez sentido para você, pode ser que esteja pensando em como efetivamente pode aderir ao consumo consciente em sua vida. E, acredite, uma vez que a mudança de consciência começa, torna-se muito mais fácil aplicar no dia a dia e, consequentemente, colher os reflexos disso, especialmente na carteira. 

Eu sou conhecida por pensar muito antes de comprar. Amigas consumistas chegavam a dizer que era “chato” ir ao shopping comigo, afinal de contas, enquanto elas já haviam levado dois sapatos, eu ainda estava lá, sem comprar nada. Para minha casa, só compro coisas que acho que fazem sentido, aprendi que juntar muitas coisas sem importância só dá dor de cabeça na hora de mudar. E, recentemente, também aderi aos brechós, que permitem a aquisição de coisas muito legais a um custo muito menor.  Além disso, vários deles têm parte da receita voltada a causas sociais.

O que eu ganho com isso do ponto de vista financeiro? Posso dizer que acaba sobrando muito mais dinheiro para gastar com o que realmente está dentro dos meus planos, assim como investir ou fazer qualquer outra coisa.  Além disso, muita gente chega a entrar até em cheque especial por não sabe esperar por uma aquisição ou não escolher direito o que consome.  Quem pensa antes de comprar evita,  inclusive endividar-se à toa.

É fácil começar uma mudança rumo a um consumo consciente: você pode checar o que não usa mais e dar novo uso para essas coisas. Também pode pôr à venda ou doar. Além disso, procure pensar bem sempre que quiser comprar algo. É uma real necessidade ou desejo ou simples “fogo de palha”? Para os mais consumistas, vale se livrar de algo toda vez que quiser adquirir um bem novo. Por exemplo: comprou uma nova bolsa? Doe ou venda uma bolsa antiga. Assim, você abre espaço para o novo e ainda ajuda o mundo e seu bolso em paralelo! Vamos juntos? 

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