O Presidente esteve na Parada Naval Anual no domingo e declarou que avanços estão sendo feitos no desenvolvimento de armamentos modernos e sofisticados.
O Presidente da Rússia Vladimir Putin declarou no domingo que a Marinha Russa será equipada com armas nucleares hipersônicas e drones nucleares subaquáticos.
De acordo com o Ministério da Defesa, as armas estão em fase final de testes, mas isso é questionado por diversos experts.
De forma bastante controversa, Putin afirma não querer uma corrida armamentícia, mas menciona uma nova geração de armas hipersônicas.
Segundo eles, essas armas são inigualáveis e capazes de acertar um alvo que esteja em praticamente qualquer lugar do mundo.
A combinação de rapidez, manobrabilidade e altitude que caracteriza os mísseis hipersônicos os faz capazes de viajar em uma velocidade equivalente a cinco vezes a do som.
É isso o que torna esse tipo de arma tão perigoso: mísseis rápidos assim são extremamente difíceis de rastrear e interceptar.
O Presidente se pronunciou na Parada Naval Anual, na qual a Rússia mostra seus melhores navios, submarinos nucleares e aviões navais.
O Presidente russo diz que as capacidades navais do país crescem e a expectativa é de 40 novos navios até o fim do ano, sem especificar datas.
Segundo ele, "a ampla implantação de tecnologias digitais avançadas sem igual no mundo, incluindo os sistemas de ataque hipersônicos e os drones subaquáticos darão à frota vantagens únicas e aumento da capacidade de combate".
Em outro pronunciamento, o Ministério da Defesa deu notícias dos testes do Belgorod, primeiro submarino capaz de carregar drones Poseidon.
De acordo com o órgão: "O trabalho está sendo completado com sucesso para criar sistemas de armas modernos para a Marinha."
No ano passado, Putin havia ameaçado enviar armas em submarinos para os mares dos EUA caso o país instalasse mísseis de alcance intermediário na Europa.
No entanto, os EUA não levaram essa ideia adiante, fazendo com que a Putin deixasse, momentaneamente, suas ameaças de lado.
Porém, tudo indica que a Rússia não está tão confiante nas atitudes de seu antigo inimigo e prefere se preparar para o futuro.
Apesar dos muitos anos em que o mundo não vê uma guerra e da aparente paz entre os países, a situação entre EUA e China acumula tensões.
No último mês, o fechamento do Consulado Chinês em Houston para defender a propriedade intelectual do país, que estaria sendo “roubada” pela China teve retaliações.
Logo após, a China fechou o Consulado Americano em Chengdu, descrevendo a medida como uma “resposta legítima e necessária”.
Ainda que a Rússia não seja aquela a começar um conflito mundial, tudo indica que o país pretende estar pronto para a ocasião.
Certamente, Vladimir Putin e as armas hipersônicas serão capazes de causar um grande dano a qualquer um que se posicionar no lado oposto do confronto.
Informações em artigo da Agência Reuters.
Última modificação em 29/07/2022 11:36
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