Medina, o oásis dos bilionários Bill Gates e Jeff Bezos

O local chamado Medina encontra-se dentro do estado de Washington e também abriga outros mandachuvas da Microsoft, empresa fundada por Gates.

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Você sabe o que Jeff Bezos e Bill Gates têm em comum? Sim, eles são bilionários e grandes empresários do ramo de tecnologia, mas também possuem casas na mesma cidade dos Estados Unidos. O local chamado Medina encontra-se dentro do estado de Washington e também abriga outros mandachuvas da Microsoft, empresa fundada por Gates.

Para lhe apresentar a cidade, o DCI separou alguns fatos interessantes sobre a cidade, seus habitantes ilustres e um problema gigante para a prefeitura local.

Sobre a cidade no estado de Washington

A pequena e discreta cidade de Medina possui 12,51 km² e encontra-se dentro do estado de Washington. O quieto local é extremamente arborizado e, em 2018, possuía uma população de aproximadamente 3.295 pessoas. 

Segundo o censo americano, Medina é o sétimo endereço postal mais caro dos EUA. O valor médio das casas chega perto de US$ 2,8 milhões de dólares. Contudo, nem todas as moradias do local são extravagantes. Quase todas as casas perto do Lago Washington possuem uma doca e uma pequena praia privativa. 

A parte mais famosa da cidade é a rua Evergreen Point, considerada um indicador para mostrar quem realmente possui uma residência luxuosa. Como não pode ser diferente, essa foi a rua escolhida como moradia por Bill Gates e Jeff Bezos.

As casas de Bill Gates e Jeff Bezos em Medina

Xandu 2. 0, a mansão de bill gates, possui 6131 metros quadrados e é repleta das tecnologias mais avançadas. Fonte: david oppenheimer

Além de Bezos e Gates, diversos executivos da Microsoft moram na rua Evergreen Point. Mesmo com esses ilustres moradores, o local continua quieto. As propriedades dos dois bilionários mais ricos do mundo são grandes, porém divergem em alguns detalhes.

O terreno de Jeff Bezos é mais discreto - a visão para a casa fica protegida por um gigante portão e cercas altas. O local possui duas casas dentro do espaço de 5,3 acres.  Uma casa possui quase 2229 m² e a outra cerca de 771 m². Bezos pagou cerca de US$ 10 milhões pelo local em 1998, mas gastou outros US$ 28 milhões na renovação do local quando comprou a casa de 2229 m² - na cidade, corre o rumor de que a segunda casa custou US$ 53 milhões.

Já Bill Gates, embora também seja reservado, possui uma mansão muito mais famosa (que tem até nome e página na Wikipédia). Chamada de Xanadu 2.0 pelo bilionário, a residência possui 6131 metros quadrados e é repleta das tecnologias mais avançadas. A construção possui até uma piscina com sistema de som à prova d'água e uma sala com trampolim. Inegavelmente, a mansão de Gates é uma das residências mais luxuosas de Medina (e quem sabe do mundo).

O problema com os impostos da cidade

Apesar de abrigar os dois bilionários mais ricos do mundo e abrigando cidadãos com uma renda média de US$ 174 mil, a prefeitura de Medina passa por apuros financeiros. O valor das propriedades da cidade sempre aumenta, mas a taxa de impostos coletados pela prefeitura não aumenta junto. 

Como exemplo para entender a situação, basta analisar os números da casa de Bill Gates. A mansão Xanadu 2.0  possui seu imposto por propriedade avaliado em cerca de US$ 1 milhão. Desse valor exorbitante, apenas US$ 83 mil serão liberados para a cidade de Medina.

Tal fenômeno ocorre por conta de uma lei que não permite que o governo local aumente o valor dos impostos em mais de 1% ao ano. Para aumentar os impostos acima dessa porcentagem, a prefeitura precisa de uma votação dos residentes de Medidas à favor do aumento. A menos que a situação seja corrigida, a cidade pode atingir um déficit de US$ 500 mil  em 2020.

Atualmente, o orçamento da cidade para gastos com saúde, segurança etc. é avaliado em US$ 6,9 milhões. Para fins de comparação, a fortuna de Jeff Bezos é cerca de 15 mil vezes maior que o valor anual necessário para a prefeitura sustentar-se.

Última modificação em 29/07/2022 11:29

Erich Mafra

Atua como jornalista desde 2017. Passou pela redação da Revista Veja, onde cobriu as editorias de Cultura, Política e Consumo.

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