Segundo o relator da proposta, o senador Paulo Paim (PT-RS), "a pandemia está fazendo um enorme estrago na economia e na vida das pessoas menos favorecidas". Para ele, o 14º salário "é uma questão humanitária", reiterou em sessão plenária em setembro.
Além disso, o senador afirmou que 64% dos municípios brasileiros dependem da renda dos beneficiários do INSS, para o comércio local.
Outro argumento de Paim foi que o 14º salário do INSS vai representar algo em torno de R$ 42 bilhões em dinheiro novo no comércio local, nos municípios. Mas também, geração de emprego e renda, impostos, e melhoria da qualidade de vida, movimentando a economia local. "Teremos mais empregos para colaborar com a retomada do crescimento do país", defendeu.
Contudo, o 14º salário do INSS tem caráter emergencial e com a aprovação somente para o ano de 2020. E, ainda segue em análise sem previsão de votação pelo Senado. Ainda assim, se tiver aprovação dos senadores, segue para a Câmara dos Deputados e depois para sanção do presidente.
Por fim, a sugestão do projeto de lei é uma iniciativa popular, apresentada no portal e-Cidadania e que receber mais de 30 mil apoios