INSS

Veja como fica a contribuição do INSS de autônomo em 2021

Trabalhadores autônomos podem contribuir ao INSS na categoria de contribuinte individual.

Quem faz recolhimentos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por conta própria deve se atentar aos novos valores que passam a valer a partir de fevereiro, quando se paga a guia referente ao mês de janeiro. Sendo assim, a contribuição do INSS de autônomo é afetada pela mudança do salário mínimo, aprovado com o valor de R$ 1.100 neste ano.

Com essa mudança, o valor mínimo para os benefícios previdenciários, como é o caso da aposentadoria, fica em R$ 1.100. Já o teto, ou seja, o valor máximo é de R$ 6.433,57. Ao passo que, os valores de contribuições mensais também vão subir.

O reajuste é feito de acordo com a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). E como a atualização do salário mínimo ficou abaixo desse índice, há possibilidade do governo subir a quantia para R$ 1.102.

Como contribuir para o INSS como autônomo?

Trabalhadores autônomos podem contribuir ao INSS na categoria de contribuinte individual. Ela se destina a quem presta serviços a empresas sem ter vínculo formal ou a quem atua de maneira autônoma.

Para começar a realizar os recolhimentos mensais ao órgão é preciso se inscrever no Programa de Integração Social (PIS). Para quem já trabalhou com carteira assinada, já há o registro desse número. Dessa forma, basta anotá-lo na Guia da Previdência Social (GPS), que é usada para fazer as contribuições. Veja como emitir:

  1. Acesse o portal ou aplicativo Meu INSS;
  2. Faça login;
  3. Clique em “Emitir Guia de Pagamento (GPS)”
  4. Ocorrerá um redirecionamento para o site da Receita Federal;
  5. Selecione a categoria de “contribuinte individual”;
  6. Informe o número do NIS/PIS/PASEP;
  7. Clique em “Confirmar”.

Nota-se ainda que o trabalhador deve pagar essa guia até o dia 15 de cada mês. Em caso de atraso, é preciso arcar com multa e juros.

Valores de contribuição do INSS de autônomo

O contribuinte individual pode optar pelo plano normal ou simplificado. O primeiro tem a alíquota de 20% sobre o salário de contribuição, e o segundo de 11% sobre o salário mínimo. O pagamento trimestral está disponível para quem faz recolhimentos sobre o salário mínimo. Além disso, cada modalidade de contribuição tem um código, que deve ser informado na GPS.

  • Alíquota de 20%

No plano normal, com recolhimento de 20% sobre o salário de contribuição, o trabalhador pode ter acesso a todos os benefícios previdenciários e as contribuições servem para a contagem de tempo.

No caso de prestar serviços para uma empresa, será descontada a taxa de 11% da sua remuneração. Sendo assim, é a empresa que deve repassar esse valor ao INSS. Se o valor total dos recebimentos for menor do que o salário mínimo, o contribuinte individual deverá completar a quantia do recolhimento à Previdência Social.

O valor mínimo de recolhimento é aplicado sobre o salário mínimo, já o valor máximo se aplica sobre o teto previdenciário. Veja como fica a contribuição do INSS de autônomo em 2021:

  • Alíquota de 20% sobre o salário mínimo: R$ 220
  • Alíquota de 20% sobre o teto previdenciário: R$ 1.286,71

Então, confira os códigos para os recolhimentos:

  • Código para pagamento mensal: 1007
  • Código para pagamento trimestral: 1104
  • Alíquota de 11%

No plano simplificado, com alíquota de 11% sobre o salário mínimo vigente, é válido para quem trabalha por conta própria e não presta serviço para empresas. Nessa modalidade, o segurado não tem direito à Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) e nem à aposentadoria por tempo de contribuição.

Veja o valor da contribuição do INSS de autônomo para o ano de 2021:

  • Alíquota de 11% sobre o salário mínimo: R$ 121

Agora, veja os códigos de contribuição:

  • Código para pagamento mensal: 1163
  • Código para pagamento trimestral: 1180

 

Leia também:

Última modificação em 27/07/2022 16:10

Compartilhe