Quanto o Pix irá cobrar das empresas? Entenda as taxas do novo sistema

O Pix é um meio de pagamento eletrônico criado pelo Banco Central, onde os usuários podem efetuar transferências entre contas em segundos. Além disso, funciona 24 horas, nos 7 dias da semana. Para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs), o Pix é gratuito. Entretanto, as empresas podem precisar realizar o pagamento de taxas do Pix. 

Os pagamentos podem ser feitos através das chaves, pelo QR Code e tecnologias de troca de informações por aproximação. As transferências também podem ser realizadas entre pessoas físicas e estabelecimentos comerciais, entre estabelecimentos e transferências entre entes governamentais. Em suma, o BC tem a intenção de aumentar a competitividade do mercado, baixar o custo para os clientes, incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo e promover a inclusão financeira.

 

Como funciona o Pix para as empresas?

O PIX poderá ser usado pelas PMEs para o pagamento de fornecedores e até de funcionários. Além disso, o sistema também permite a transação entre empresas e o governo, facilitando o pagamento de impostos. Basicamente, o processo é semelhante com as tarifas de transferência comuns, mas a cobrança deve ser menor que em TEDs e DOCs.

Com a liberdade sobre o preço da tarifa definida pelo BC, os bancos podem, inclusive, não cobrar nada das empresas, o que acirra ainda mais a competição das instituições pelos clientes. Isso pode ajudar a reduzir os custos bancários. No Pix para pessoas jurídicas, os pagamentos são diretos entre pagador e recebedor, sem intermediários. Além disso, os pagamentos vão direto para a conta da pessoa jurídica em poucos segundos, com custos menores que outros meios de pagamento.

 

Como é o cadastro?

Assim como para pessoas físicas, as pessoas jurídicas devem ter uma conta tradicional mantida em um prestador de serviços financeiros. O registro acontecem os canais do banco, sem restrições sobre o tamanho das empresas.

 

Quais as taxas do Pix para empresas?

As empresas poderão receber cobranças de taxas fixas do Pix por transação ao receber ou fazer pagamentos e nas transferências. Quem define o valor das tarifas são as próprias instituições financeiras, mas a tendência é que as taxas sejam menores que as cobradas hoje. Dessa forma, o custo das operações pode diminuir com o Pix, já que renunciarão  intermediários para fazer as transações. Entretanto, não se deve sentir a redução de custo instantaneamente pelas empresas, já que elas e as instituições financeiras ainda devem se adaptar ao novo sistema.

 

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