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Palmeiras perde para o Al Ahly e dá vexame no Mundial

Equipe brasileira empatou em 0 a 0 com os egípcios nos 90 minutos, mas perdeu nas cobranças de pênaltis por 3 a 2.

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Palmeiras perde para o Al Ahly na disputa pelo terceiro lugar do Mundial de Clubes nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, no Estádio Education City, no Catar. A equipe brasileira perdeu nos pênaltis para os egípcios por 3 a 2, depois de um empate de 0 a 0 no tempo regular.

Para o Palmeiras, a quarta colocação  significa o maior vexame de um time da América do Sul no Mundial até hoje. Isso porque, até então, nenhum clube da Conmebol tinha ficado nesta posição, perdendo os dois jogos. 

Em termos financeiros, a vitória representa uma quantia considerável para os egípcios: além da medalha de bronze, Al Ahly fatura R$ 13,4 milhões.

Al ahly e palmeiras enfileirados durante o hino nacional (foto: twitter/@libertadoresbr)

Como foi o jogo do mundial ?

Assim como no confronto contra o Tigres, o Palmeiras voltou a jogar mal no Mundial de Clubes. No primeiro tempo, o Verdão começou a partida sem muita intensidade e viu os egípcios assustarem  o gol de Weverton. El Soleya e Bwalya levaram perigo ao arqueiro brasileiro aos 25 e 30 minutos, respectivamente.
No entanto, as investidas egípcias acordaram o Alviverde que respondeu com Rony, em chute da entrada da área. Afsha ainda quase inaugurou o placar para o Al Ahly, mas a finalização não entrou. Pelo lado brasileiro, novamente o camisa 11 chegou com perigo, mas o goleiro El Shenawi fez grande defesa.
O segundo tempo manteve uma partida com pouca criatividade e oportunidades de gols para ambos os lados. Entretanto, os egípcios chegaram a inaugurar o placar, mas o auxiliar assinalou impedimento na jogada. Com o 0 a 0 na etapa regular, a decisão ficou para os pênaltis, com vitória dos egípcios por 3 a 2.

Cobranças de pênaltis

O Al Ahly iniciou a disputa de pênaltis e converteu a primeira cobrança. Na sequência, Rony desperdiçou pelo lado palmeirense, mas o adversário perdeu a oportunidade de ficar dois gols à frente. Luiz Adriano foi o segundo cobrador da equipe brasileira, mas também perdeu sua penalidade.

A esperança palmeirense aumentou quando os egípcios perderam a terceira cobrança e o Alviverde fez com Gustavo Scarpa e Gustavo Gómez. No entanto, o Al Ahly converteu em sua quinta batida e Felipe Melo desperdiçou a última cobrança do Verdão. A derrota culminou no vexame do Palmeiras no Mundial, que volta para o Brasil sem nenhuma medalha.

Palmeiras continua sem Mundial

Com o quarto lugar, o Palmeiras dá vexame no Mundial e é primeira equipe Sul-Americana a não ficar no mínimo com a medalha de bronze no torneio. No entanto, o Verdão não é o primeiro a não chegar na final.

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A primeira vez que o fato aconteceu foi em 2010, com o Internacional. Naquele ano, o Colorado perdeu para o Mazembe, do Congo, mas venceu na disputa pelo bronze o Seongnam por 4 a 2.

Três anos depois o fato se repetiu, e novamente com uma equipe brasileira. O Atlético-MG caiu na semi para o Raja Casablanca, representante do Marrocos, país sede do torneio naquela edição. Na disputa pelo terceiro lugar, venceu o o Guangzhou Evergrande, da China, por 3 a 2.

Em 2016 foi a vez do América Nacional, da Colômbia, ser eliminado na semifinal. Campeão da Libertadores, o clube enfrentou o Kashima Antlers, também representante do país sede, no caso o Japão, mas perdeu o confronto. No entanto, os colombianos se recuperaram na disputa pelo terceiro lugar e venceram o América do México, nos pênaltis.

Por fim, a última vez que um Sul-americano falhou em chegar à decisão do Mundial, antes desta edição, aconteceu em 2018. Campeão da Libertadores diante do Boca Juniors, o River Plate chegou ao Mundial como um dos favoritos para chegar à final. Porém, a derrota para o Al-Ain, representante dos Emirados Árabes, fez com que a equipe tivesse que disputar a medalha de bronze. No terceiro lugar, os Millionarios golearam o Kashima Antlers, por 4 a 0, e evitaram o vexame.

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Última modificação em 27/07/2022 12:02

Gabriel Sato

Paulista de 21 anos, mas que atualmente mora em Campo Grande/MS. Formado na UFMS e apaixonado por futebol!

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