Após cair mais de 5% Bitcoin ganha fôlego e queda fica em 2%

Em menos de uma hora criptomoeda perdeu R$ 10 mil em valor durante a manhã, sendo negociada abaixo de R$ 318 mil

O Bitcoin não teve um dia positivo nesta quarta-feira, 7, chegando a registrar uma queda de mais de 5%. O principal criptoativo do mercado começou o dia sendo negociado em US$ 58 mil, R$ 328 mil no Brasil. Contudo, logo às 7 horas da manhã um movimento de forte queda levou o criptoativo a baixar R$ 10 mil em menos de 1 hora, caindo mais de 5% e ficando abaixo de R$ 318 mil.

A perda foi se dissipando ao longo do dia e a criptomoeda  fechando em baixa de 2%, negociada a R$ 319 mil, aproximadamente US$ 56.400.

Os dados são da exchange Mercado Bitcoin e do portal Coinmarketcap.

O que é Bitcoin e para o que serve

O Bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do Bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado por ninguém, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.

Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa, ou imóveis, o Bitcoim tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.

Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities, e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do Bitcoin como reserva financeira, ou meio de transação.

Nesse sentido, existem diversas teorias que ditam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.

Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o Bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.

Buscando reduzir riscos, surgiu a figura das exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais. Ou seja, asseguram que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.

Para evitar golpes e riscos ao comprar Bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de Bitcoin.

No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.

Quanto vale?

O Bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.

Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins.

Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.

Criptomoedas mais conhecidas

  • Bitcoin
  • Litecoin
  • Ethereum
  • Tether
  • XRP
  • Polkadot
  • Wrapped Bitcoin
  • Bitcoin Cash
  • Ripple
  • Monero
  • Dash
  • Stellar
  • Cardano
  • USD Coin
  • Synthetix Network Token
  • Siacon
  • Tron
  • Chainlink
  • EOS
  • Binance Coin
  • NEM
  • Bitcoin SV
  • Network Token
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