Mercado Livre compra R$ 40 milhões em bitcoin para reserva de valor

Maior plataforma de comércio eletrônico tem mostrado interesse crescente nos criptoativos

O Mercado Livre relatou à SEC (Securities and Exchange Commission) dos Estados Unidos, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil,  ter adquirido US$ 7,8 milhões em bitcoin no primeiro trimestre do ano. O documento da maior plataforma de comércio eletrônico da América Latina destaca:

“Como parte de nossa estratégia de tesouraria, neste trimestre compramos US$ 7,8 milhões ou R$ 40 milhões em Bitcoin, ativo digital que incluímos em nossos ativos intangíveis de duração indefinida”.

A compra transforma a empresa com sede na Argentina na primeira da América Latina a adquirir bitcoin para reserva de tesouro, assim como grandes empresas americanas já fizeram. A pioneira foi a MicroStrategy e, mais recentemente, a Tesla, que adquiriu US$ 1,5 bilhão em bitcoins no início deste ano, apesar de ter liquidado uma parte deles há pouco tempo, segui caminho semelhante.

Transações em Bitcoin

Como maior plataforma de comércio eletrônico em um mercado em franco crescimento na América Latina, o Mercado Livre tem mostrado estar atento aos criptoativos. O que vai muito além da relação positiva do fundador e ex-CEO, Marcos Galperín, que disse possuir bitcoin em seu portfólio pessoal desde 2013 e já avaliou que a criptomoeda seria uma reserva de valor melhor do que ouro. 

Recentemente, a empresa lançou uma seção na plataforma com 100% das transações em criptomoedas. Dedicada à venda de imóveis, a iniciativa está disponível apenas na Argentina, mais especificamente na cidade de Buenos Aires e na Grande Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba, por enquanto. Mas um resultado positivo é esperado para ampliar este tipo de opção na plataforma. 

O gerente comercial de Veículos, Imóveis e Serviços do Mercado Livre, Juan Manuel Carretero, disse que a plataforma avalia que as transações em criptomoedas só tendem a aumentar. O Mercado Livre também apareceu na lista de 100 empresas mais influentes de 2021 da Time Magazine, divulgada na última semana, na categoria Líderes. Segundo a publicação, a empresa líder em comércio eletrônico na América Latina está avaliada em aproximadamente US$ 60 bilhões.

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