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As 10 mulheres mais ricas do mundo e suas fortunas

Confira o último levantamento da revista Forbes, que informa o patrimônio e a origem da fortuna das maiores bilionárias do mundo.

A lista das mulheres mais ricas do mundo é mapeada pela revista Forbes, levando em consideração os preços das ações e também a taxa de câmbio.  Entre 2019 e 2020, 234 personalidades femininas entraram na publicação.

Entretanto, o número das mulheres com maior fortuna apresentou uma queda comparado ao ano passado. A boa notícia é que, mesmo apesar de estarem em menor quantidade, a riqueza das investidoras aumentou.

Neste ano elas possuem juntas US$ 927,4 bilhões, representando um valor US$ 29,4 bilhões maior que a da lista anterior.

 

As mulheres mais ricas do mundo em 2020

Ao todo, 19 nomes femininos que estrearam na lista da Forbes. Entre os mais conhecidos estão a ex-esposa do fundador da Amazon, MacKenzie Scott, que adquiriu a sua fortuna recentemente após o divórcio com o empresário.

Outro nome fresco no ranking é o de Julia Koch, herdeira de seu ex-marido David Koch, que faleceu em agosto de 2019. Além delas,  Neerja Sethi e Qian Ying entraram na lista. As duas últimas são listadas como "self-made", ou seja, que foram responsáveis por construir a própria riqueza.

Confira a seguir quem são as 10 mulheres mais ricas do mundo em 2020:

 

Alice Walton (US$ 54,4 bilhões)

Em primeiro lugar na lista de bilionárias da Forbes, Alice Walton é filha única do fundador da Walmart, Sam Walton. A empresária atingiu o topo do ranking em 2020, após uma alta de 23% na sua fortuna ao longo do último ano.

Apesar de ser conhecida pela rede de supermercados, Walton não trabalha na companhia. Seu foco atualmente é um programa de caridade da família, que tem como objetivo investir US$ 300 milhões na renovação de escolas.

 

Alice walton. Imagem: reprodução / money

 

Françoise Bettencourt Meyers (US$ 48,9 bilhões)

Françoise era a primeira mulher mais rica do mundo em 2019. Entretanto, a neta do fundador da marca de cosméticos francesa L’Oréal caiu para segundo lugar.

Isso porque ela perdeu mais de US$ 400 milhões desde o levantamento do ano passado, majoritariamente por causa de uma queda nas ações da empresa. Além da L'Oréal, Françoise também é chairwoman da holding Téthys.

Julia Koch (US$ 38,2 bilhões)

Julia, junto com os seus filhos, é nova na lista das mulheres mais ricas desse ano. Seu nome apareceu no ranking após ela ter herdado 42% das ações da empresa americana de conglomerados de seu ex-marido David Koch, a Koch Industries.

Embora seja conhecida por esse empreendimento, Julia também faz sucesso na indústria da moda graças ao seu trabalho como estilista e também por ter sido assistente do designer italiano Adolfo Sardiña.

Mackenzie Scott (US$ 36 bilhões)

Mais conhecida como Mackenzie Bezos (graças ao seu ex-marido, Jeff Bezos), a bilionária recentemente voltou para o seu nome de solteira.

Em 2020, Mackenzie Scott foi ranqueada entre as mulheres mais ricas do mundo depois de concluir o seu divórcio com o fundador da Amazon. Com isso, a escritora americana recebeu 4% das ações da companhia, quantia que ela se comprometeu a doar para a caridade. Até agora, Scott anunciou que já fez o repasse de US$ 1.7 bilhões para projetos filantrópicos.

 

Imagem: dia dipasupil / staff (reprodução/business insider)

Jacqueline Mars (US$ 24,7 bilhões)

Na sequência, a bilionária herdeira que possui um terço das ações da Mars, uma das empresas de doces mais conhecidas no mundo. No portfólio da marca estão nomes como M&Ms e Milky Way.  Além disso, a empresa americana tem parte dos investimentos em alimentação para animais e assistência veterinária.

Jacqueline Mars, que hoje tem 80 anos, participou ativamente da companhia por quase 20 e esteve no conselho até 2016.

 

Yang Huiyan (US$ 20,3 bilhões)

A fortuna de Yang Huiyan provém de 57% das ações da Country Garden, uma companhia de desenvolvimento imobiliário chinesa. A sede da empresa, que foi criada pelo o seu pai, fica em Guangdong.

Huyian tem 38 anos e pertence ao conselho da firma, que em resposta ao coronavírus instalou estações automáticas de atendimento em Wuhan (China) para alimentar os médicos chineses.

 

Susanne Klatten (US$ 16,8 bilhões)

Ela é uma das mulheres mais ricas do mundo e herdeira da montadora alemã BMW. Além disso, Klatten também é proprietária e vice-presidente da empresa farmacêutica Altana.

Apesar do sucesso, a bilionária foi uma das mulheres que viu a sua fortuna diminuir graças à pandemia do coronavírus. Seu patrimônio líquido teve uma redução de 20%, incluindo uma queda de 24% nas ações da BMW só na primeira quinzena de março.

 

Laurene Powell Jobs (US$ 16,4 bilhões)

A viúva do Steve Jobs, Laurene Powell Jobs, também figura entre a lista de mulheres mais ricas do mundo que viu seu patrimônio cair recentemente.

Isso porque a sua fortuna teve uma queda de US$ 2,2 bilhões em relação ao ano passado, parte por causa da desvalorização das ações da Disney. Além da questão da bolsa de valores, o enxugamento da quantia também se deve à visão de mundo de Laurene, que já deixou claro não ter interesse em deixar uma herança para trás. Atualmente, Powell Jobs se dedica a Emerson Collective, uma empresa que mescla filantropia e investimentos.

 

Imagem: joe pugliese (reprodução / worth)

Zhong Huijuan (US$ 14,6 bilhões)

A chinesa Zhong Huijuan encabeça a administração da empresa chinesa Hansoh Pharmaceutical, que teve uma alta de 10% das ações desde janeiro, mesmo apesar da crise causada pelo coronavírus.

O foco da companhia é a venda de medicamentos oncológicos, psicoativos e antidiabéticos. Além disso, Huijuan é casada com Sun Piaoyang, que é presidente da marca de farmacêuticos Jiangsu Hengrui Medicine.

Gina Rinehart (US$ 13,1 bilhões)

Em conclusão à lista das mulheres mais ricas do mundo está Gina Rinehart, que é também a única australiana do grupo. A empreendedora é filha do Lang Hancock, empresário famoso por fazer riqueza com o minério de ferro.

Por mais que Gina seja a pessoa mais rica da Austrália, sua fortuna também caiu significativamente. Ela perdeu US$ 2 bilhões desde o ano passado, uma variação impulsionada pela pandemia.

Imagem: jamie smyth (reprodução / financial times)

Última modificação em 29/07/2022 10:43

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Tags: Bilionários