Dois estudos já foram enviados, mas a Anvisa ainda aguardam um teceiro?
O estado São Paulo já deu início ao seu Plano Estadual de Imunização (PEI), previsto para começar no dia 25 de janeiro de 2021. Contudo, a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que será utilizada pelo governo paulista para imunização, ainda não obteve a aprovação final da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão federal responsável por fiscalizar e regular a produção de imunizantes no Brasil. Entenda a seguir o motivo e qual será a programação de vacinação.
Para que a CoronaVac ou qualquer outra vacina seja aprovada, é necessário que elas passem por uma série de etapas. A CoronaVac já está em fase avançada, mas ainda não terminou todas elas.
Segundo a Folha de São Paulo, cada passo a passo tem objetivos específicos. Confira cada um deles:
Atualmente, a CoronaVac está na terceira fase do estudo em humanos. Os documentos do primeiro teste realizado em voluntários foi enviado no dia 2 de outubro e a análise já foi concluída. Já o segundo, encaminhado em 30 de novembro, ainda está em exame . Agora, o órgão espera os dados da terceira e última fase, em que deve ser comprovada a eficácia da CoronaVac. A previsão é que o último resultado seja apresentado até o dia 15 de dezembro.
Além disso, a Anvisa precisa enviar um documento sobre a inspeção feita no laboratório da Sinovac na China para que o Instituto Butantã responda. Só assim será elaborado um relatório final que vai conceder ou não a autorização.
Esperando receber a autorização da Anvisa logo, o governo de São Paulo já anunciou que deve começar a imunizar a população paulista no dia 25 de janeiro de 2021. O primeiro grupo que irá ser vacinado são os profissionais da saúde, os idosos, indígenas e quilombolas, totalizando 9 milhões de pessoas. A imunização será feita com a aplicação de duas doses, em intervalo de tempo de 21 dias.
Veja o cronograma:
O governo paulista disse que não vai barrar a vacinação contra Covid-19 em SP para pessoas de outro estado. Ou seja, quem estiver em território paulista no período em que as doses estiverem sendo aplicadas e se enquadrar nos requisitos para receber a dose, pode ser imunizado, mesmo que não resida no estado.
O Instituto Butantã já deu início à produção da CoronaVac. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 10, durante coletiva promovida pelo Governo de São Paulo. A expectativa é que a fabricação aumente progressivamente, até atingir 1 milhão de doses diárias. Para isso, a fábrica do Instituto Butantã passa a funcionar 24 horas por dia, nos setes dias da semana. Além dos 245 profissionais já envolvidos diretamente na produção da CoronaVac, outros 120 técnicos serão contratados.
Última modificação em 28/07/2022 11:24
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