Saúde

Veja a eficácia das vacinas contra a Covid-19 que vão ser usadas no Brasil

A eficácia das vacinas contra Covid-19, CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer já foram identificadas. Veja qual o próximo passo para poder usá-las

Até que haja, de fato, imunização total da população, a pandemia da Covid-19 continua. O que se sabe, até o momento, é sobre a eficácia das três vacinas que estão programadas para os brasileiros tomarem: a CoronaVac, AstraZeneca/Oxford e a Pfizer. A seguir, veja qual a eficácia das vacinas contra a Covid-19 em andamento no país.

CoronaVac

A Coronavac, vacina do Instituto Butantan, desenvolvida em parceria com farmacêutica chinesa Sinovac – e principal aposta do governador João Doria (PSDB) no combate à Covid-19, teve eficácia de 78% comprovada nos estudos finais realizados no Brasil.

Porém, depois de muita polêmica, o Butantan divulgou nesta terça-feira (12) a eficácia global da CoronaVac. Os dados mostram uma taxa de 50,38%, número que supera por pouco o limite de 50% estipulado pela Organização Mundial da Saúde – OMS para aprovar as vacinas contra a Covid-19.

Para a imunização, será necessário cada indivíduo tomar duas doses da CoronaVac, com o intervalo mínimo de 14 dias entre uma e outra. A próxima fase do status da CoronaVac está em aguardar o resultado do pedido emergencial de uso da vacina que foi encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. A previsão é que a agência entregue o resultado no domingo (17).

AstraZeneca/Oxford

A eficácia da vacina contra Covid-19, AstraZeneca – produzida pelo grupo farmacêutico britânico em parceria com a Universidade de Oxford, é uma das mais altas até o momento: 70,04%. O grupo afirma ter realizado pesquisas suplementares e diz que encontraram a ‘fórmula vencedora’ que combate a Covid-19.

No Brasil, ela é desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz que, no último dia 8, fez o pedido de uso emergencial à Anvisa para poder começar a imunização da população. No pedido oficial, a Fiocruz pediu autorização para o uso de 2 milhões de doses que vão chegar da Índia.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma carta emergencial ao primeiro-ministro da Índia pedindo emergência no envio das doses. Ele usou o argumento de começar urgentemente a prática do Plano Nacional de Imunização no Brasil.

Assim como a CoronaVac, a AstraZeneca/Oxford também terá de oferecer duas doses para imunizar. Ambas estão no aguardo da aprovação da Anvisa para serem utilizadas.

Eficácia da vacina contra Covid-19: Pfizer

A vacina da Pfizer/BioNTech tem 95% de eficácia contra o novo coronavírus. Ela foi a primeira vacina contra a Covid-19 a ser liberada para uso emergencial em diversos países ocidentais, como no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e nas nações da União Europeia, e também em Israel. Também alguns países sul-americanos já aprovaram o imunizantes BNT 162b.

Ainda ontem (13), em evento online, a farmacêutica Pfizer confirmou que irá aumentar a produção da vacina anti-Covid desenvolvida com a BioNTech e que a BNT162b é eficaz contra as variantes britânica e sul-africana do coronavírus Sars-CoV-2. "Segundo os primeiros estudos, há uma elevada eficácia da vacina Pfizer/BioNTech contra as duas variantes", afirmou o CEO da empresa, Albert Bourla.

O que se sabe da vacina no Brasil?

Também serão necessária duas doses da Pfizer para imunizar a população contra a Covid-19. No Brasil ela está fase de registro na Anvisa. Na semana passada, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu condições especiais para comprar as 70 milhões de doses ofertadas ao Brasil pela Pfizer em 15 de agosto.

Última modificação em 27/07/2022 17:02

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