Camelôs no RJ vendem vacina falsa contra a Covid por R$ 50

Os relatos sobre o imunizante falsificado contra o novo coronavírus viralizaram na internet e nas redes sociais no começo desta semana.

No domingo (20) uma publicação viralizou nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp. A notícia se tratava de uma vacina contra a COVID-19 falsa, que estaria sendo vendida no camelô do bairro de Madureira, na zona Norte do Rio de Janeiro. O primeiro a relatar o caso na internet foi o produtor cultural Sérgio Oliveira, morador da região e conhecido como Jones MFjay. Outras pessoas também relataram ter visto a cena nos comércios de rua, até mesmo fora de Madureira, e postaram nas redes sociais.

Relato da vacina falsa
Foto: reprodução/redes sociais

Vacina falsa contra covid-19

Segundo os relatos, a vacina falsa estaria sendo comercializada por R$50,00 nos camelôs, com direito a certificado. Além disso, também seria possível fazer a aplicação na hora pagando mais R$10,00.

Na embalagem está escrito que a vacina teria sido produzida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, parte do Grupo Nacional Biotec da China (CNBG, na sigla em inglês), do Grupo Nacional Farmacêutico chinês (Sinopharm). O laboratório é real e está produzindo uma vacina, contudo, não há estudos a respeito do imunizante no Brasil ainda. A vacina com os estudos mais adiantados no país é a CoronaVac, que deverá ser produzida pelo Instituto Butantan em parceira com o laboratório chinês Sinovac.

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Anvisa vai investigar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ao Estadão/Broadcast que está investigando os rumores sobre a venda de vacina, assim como a Polícia Federal

"Nesse momento não é possível compartilhar informações relativas às investigações em curso. O que podemos afirmar é que qualquer comercialização ou aplicação de vacina de covid-19, fora de pesquisa, hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil ainda", informou a Anvisa por meio de sua assessoria de imprensa.

Vale lembrar que nenhuma vacina foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercialização no país. Então, a vacina vendida pelos comerciantes não tem procedência alguma. Por isso, é preciso ficar atento para não cair em golpes como este.

Vacina Brasil

A Anvisa ainda não autorizou o uso de nenhuma vacina contra a COVID-19 no Brasil. O Instituto Butantan firmou acordo com a Sinovac para produção do imunizante CoronaVac. A expectativa do governo de São Paulo é que a população comece a ser vacinada no dia 25 de janeiro do próximo ano.

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