Investimentos para apoiar fusão dos negócios da Farmoquímica

Investimento é parte da estratégia da IFC para apoiar produtores, distribuidores e varejistas farmacêuticos, diz especialista.

SÃO PAULO (Reuters) - O IFC, braço do Banco Mundial, anunciou nesta sexta-feira que está liderando um investimento de 365 milhões de reais para apoiar a fusão dos negócios da Farmoquímica, subsidiária do laboratórios argentino Roemmers, e a Divcom, especialista brasileira de medicamentos de venda livre. A fusão concluída em setembro de 2017 criou o FQM Grupo, um dos maiores grupos farmacêuticos no Brasil, focado em medicamentos controlados e de venda livre.

Investimentos

Os investimentos são compostos por um empréstimo de 65,1 milhões de reais com prazo de oito anos; outro de 31 milhões de reais com prazo de seis anos; e a emissão de debêntures no valor de 269 milhões pelo prazo de seis anos, coordenada pelo Bradesco BBI. "Esse investimento é parte da estratégia da IFC para apoiar produtores, distribuidores e varejistas farmacêuticos eficientes que podem contribuir para tratamentos de saúde acessíveis e de qualidade na América Latina", disse Carmen Valéria de Paula, responsável da IFC para Saúde e Educação na América do Sul. Fundado em 1932 pelo médico italiano Ermínio Vella, a FQM tem sede no Rio de Janeiro.

O portfólio da FQM inclui mais de 90 medicamentos para especialidades como dermatologia, ginecologia, otorrinolaringologia, pediatria, ortopedia e cardiologia. Desde a incorporação pelo grupo Roemmers em 2001, a FQM vem fazendo várias aquisições incluindo a Invictus, de simbióticos, a Melora, de dermocosméticos, e a Divcom, dona de marcas como Varicell, Calcitran e Imecap.

(Por Aluísio Alves)

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