BC autoriza pagamentos e transferências via WhatsApp

Aplicativo será a plataforma que iniciará as transações entre usuários apenas pessoas físicas neste momento

Após um longo período de espera, o Banco Central autorizou,  na noite de terça-feira, 30, o WhatsApp a realizar transferências e pagamentos entre usuários por meio do aplicativo. Com a decisão, a empresa Facebook Pagamentos do Brasil foi aprovada como um “iniciador de pagamentos” e poderá ser uma intermediadora dessas transações financeiras.

Em nota, o órgão informou ter liberado pagamentos apenas feitos pelas bandeiras Visa, Mastercard e pelo próprio Facebook. No entanto, apesar dessa nova autorização para realização de transações financeiras dentro do aplicativo de mensagens do Facebook, o Banco Central ainda avalia a autorização para o Facebook Pay, que segue em análise.

De acordo com o modelo, o WhatsApp será a plataforma que irá iniciar as transações entre contas dos clientes a partir de instituições financeiras. “O Banco Central acredita que as autorizações concedidas poderão abrir novas perspectivas de redução de custos para os usuários de serviços de pagamentos”, informou o BC.  Caberá ao WhatsApp definir a tarifa para a utilização do serviço. 

Inicialmente, o serviço fará apenas transferências de valores entre pessoas. Depois, deverá implementar a modalidade de pagamentos entre pessoas e empresas,  podendo se tornar uma peça importante na nova onda de pagamentos móveis. Assim, o usuário poderá conversar, fazer o pedido e ainda pagar tudo internamente pelo aplicativo de mensagens.

O WhatsApp se manifestou, por meio de comunicado,  ter recebido "com satisfação a decisão do Banco Central" e que está empenhado "nos preparativos finais para disponibilizar a funcionalidade do WhatsApp no Brasil assim que possível". Ainda não há detalhes de quando a ferramenta ficará disponível nem como será o mecanismo de pagamento adotado no Brasil. 

Vale lembrar que a ideia de implementar pagamentos via WhatsApp é um desejo antigo do Facebook no Brasil. No entanto, o projeto acabou sendo adiado por causa de imbróglios jurídicos e relacionados à privacidade. Em janeiro, a empresa já começou a realizar testes e a enviar avisos aos usuários sobre o novo serviço financeiro.

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