Biden impõe quarentena a estrangeiros que entrarem nos EUA

Recém eleito, o novo presidente dos Estados Unidos da América decretou novas medidas de segurança para contenção do coronavírus.

O recém eleito presidente norte-americano, Joe Biden, assinou quinta-feira (20) um decreto que determina que todos os estrangeiros que chegarem aos Estados Unidos devem ficar de quarentena. O número de dias que os viajantes devem ficar isolado será definido de acordo com as orientações do CDC [Centro de Controle e Prevenção de Doenças]. Além disso, para entrar no país, os estrangeiros devem apresentar um teste de COVID-19 negativo antes de entrar no avião.

Essa foi uma das medidas que o presidente já fez durante seus primeiros dias de mandato.

Biden impõe quarentena a estrangeiros

Biden decretou que os viajantes aéreos devem fazer uma quarentena ao chegar nos Estados Unidos. Embora não tenha especificado o tempo do isolamento, CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) recomenda 7 dias. Mas para pessoas que tiveram contato próximo com um caso confirmado de Covid-19 a recomendação é que fiquem isolados por 14 dias.

Também não se sabe qual será a punição para quem descumprir o decreto.

Ademais, Biden tornou obrigatório o uso de máscara em todas as viagens interestaduais dentro do território norte-americano, incluindo em aviões, barcos, trens e ônibus.

Além disso, quase todas as viagens não essenciais nas fronteiras terrestres dos EUA com o Canadá e México foram suspensas até 21 de fevereiro. Biden também está negociando com os países vizinhos, México e Canadá, para impor as restrições para quem entrar nos EUA por via terrestre.

"Garantir que as pessoas possam viajar em segurança é crítico para as famílias e para reiniciar a economia", diz o plano do novo governo.

O plano completo contém 200 páginas que explicam as medidas que o país vai tomar para fazer o controle da pandemia.

Biden impõe quarentena: pronunciamento

Biden quarentena
Posse de biden (foto: reprodução/instagram)

O presidente declarou em um pronunciamento que gerenciar a pandemia é uma “tarefa de tempos de guerra”. Pois, segundo ele, 400 mil americanos já morreram de COVID-19, um número maior que na segunda guerra mundial. Contudo, Biden foi firme ao dizer que o país vai sair da pandemia.

"Os casos continuarão a se acumular. Nós não entramos nessa bagunça do dia para a noite, e vai levar meses para que nós viremos o jogo. Mas deixem-me ser claro: passaremos por isso. Derrotaremos essa pandemia", declarou.

Até o momento, os Estados Unidos já registraram mais de 24,5 milhões de casos e 408 mil vítimas de coronavírus. O atual presidente já tomou duas doses da vacina da Pfizer contra a COVID-19.

Decisões politicas

Além das medidas mais restritivas para frear a disseminação da COVID-19, Biden também tomou algumas decisões políticas, que vão contra as medidas que o último presidente Donald Trump tomava.

Biden tomou posse na última quarta-feira (20) em um evento sem público na capital Washington. Seu opositor derrotado, Trump, não compareceu ao local.

Os Estados Unidos voltaram a integrar o acordo de Paris. O país tinha deixado de participar do acordo do clima em novembro de 2020.

Os EUA voltaram a integrar à Organização Mundial de Saúde (OMS). Trump tinha decidido sair, pois acreditava que o órgão estava ligado aos interesses da China.

Biden suspendeu a construção do muro na fronteira comum entre Estados Unidos e México, que havia sido determinada por Donald Trump anteriormente.

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