Pedro Bial chama Bolsonaro de ‘acéfalo’ na Globo

O presentador fez a abertura de seu talk show indo ‘para cima’ do presidente Jair Bolsonaro

Durante o ‘Conversa com Bial’, o apresentador fez a abertura de seu talk show criticando o presidente Jair Bolsonaro.  O programa foi ao ar na madrugada desta quinta-feira (17).

Biel se refere a Bolsonaro como ‘desgovernate’

Em tom de revolta, Bial acusou o presidente de inventar remédios durante a pandemia do novo coronavírus. “Na pandemia desse 2020 nefasto, o Brasil se destacou. Desde o início, nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios milagrosos, sabotou ministros da saúde e educação. Deu os piores exemplos”, afirmou.

Bial fala sobre as aglomerações e falta de responsabilidade do presidente

Destacando as aglomerações, Bial lembrou da falta de responsabilidade do presidente quando reuniu multidões sem usar máscara e promovendo aglomerações por onde passava. Além disso, ele ressaltou o fato de Bolsonaro negar tomar a vacina e sua influência negativa sobre a mesma.

"Sem máscara e sem noção, ele causou aglomeração. O inominável contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse. Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina. Como disse o próprio acéfalo que hoje ocupa o Palácio do Planalto: morrer todo mundo vai morrer mesmo. Pior quem tem uma vida pela frente", disse, citando uma frase polêmica de Jair.

Debate sobre reabrir as escolas

O debate tinha como tema a volta às aulas durante a pandemia. Discutindo sobre essa possibilidade, Bial contou com a participação de Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas, e Daniel Becker, pediatra.

“A geração das crianças do corona ficará marcada para sempre. Aqui no Brasil, em nome da economia, forçou-se a abertura de tudo. De salões a lotéricas. Viva os shoppings! Comprar é vida. O imperativo de reabrir as escolas? O último da fila. Sequer mencionado", disse o apresentador.

“Agora, quem sabe quais consequências de um ano sem escola terá sobre a saúde física e mental de crianças e adolescentes. Pior: alguém quer saber? Parte das escolas particulares já voltaram com protocolos e distanciamento. Já a rede pública… Bem, a rede pública quase 40 milhões seguem entre a precariedade total e a total interrupção do aprendizado e da proteção social”, acrescentou Bial.

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