Economia alemã encolheu 5% em 2020

Os números mostram que a economia alemã contraiu drasticamente no ano passado, após duras restrições para combater a pandemia de covid-19.

A economia alemã encolheu 5% no ano passado.

Contudo, os números do Escritório Federal de Estatística da Alemanha (Destatis) mostraram que a economia se saiu relativamente bem em comparação com outras nações europeias, graças em parte à base manufatureira resiliente do país.

Além disso, a queda no produto interno bruto (PIB) também foi menor que os analistas previam. Bem como foi menos severa que a contração recorde de -5,7% em 2009 durante a crise financeira global.

Acredita-se que o setor manufatureiro tenha compensado parcialmente a queda no setor de serviços, com a indústria tendo se recuperado fortemente do bloqueio lançado em março e abril. Apesar disso, as restrições tiveram um impacto geral.

De acordo com a Destatis, "quase todos os setores econômicos foram marcadamente afetados pela pandemia do coronavírus".

 

Economia alemã encolheu
Imagem: reprodução / pexels

Economia alemã encolheu 5%

A queda é significativa depois que a economia da Alemanha cresceu 0,6% em 2019. Contudo, se compara favoravelmente com as previsões para a França, Itália e Espanha, onde o Banco Central Europeu prevê que o PIB tenha diminuído 9,3%, 9,0% e 11,1%, respectivamente.

A produção esteve fora dos últimos bloqueios da Alemanha que começaram em novembro e se estenderão até o final de janeiro. Em vez disso, as etapas do das restrições têm como objetivo principal reduzir as infecções por meio do setor de serviços e da esfera privada.

Além disso, as fábricas permaneceram abertas durante os bloqueios mais recentes, permitindo que as linhas de produção continuem em funcionamento.

Os números divulgados no início deste mês mostraram que o mercado de trabalho da Alemanha permaneceu estável em dezembro. 

O governo ordenou que a maioria das empresas não essenciais fechassem no período do Natal. Isso levou os empregadores a recorrer a um esquema estadual que lhes permite reduzir as horas de trabalho e evitar demissões.

Fonte DW
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