Crowdfunding: entenda como funciona o investimento coletivo

A modalidade apresenta diferentes formas de ser realizada, e pode beneficiar empresas de diversos setores

Em agosto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou alterações temporárias nas regras de captação de recursos via plataformas de crowdfunding de investimento. A medida foi tomada para conter o impacto da pandemia da covid-19 e são voltadas a empresas de pequeno porte, ampliando as possibilidades de financiamento. Com tais mudanças, além das próprias regras da CVM já existentes, empreendedores podem encarar o crowdfunding de investimento como uma saída para seus objetivos. Entenda mais sobre:

 

O que é crowdfounding?

Uma forma de investimento coletivo ou colaborativo, é um instrumento que permite a captação de recursos para startups que precisam de capital financeiro, com um retorno de médio ou longo prazo. É uma alternativa para o empreendedor se autofinanciar.

 

Como realizar um crowdfunding de investimento?

Em suma, o primeiro passo para fazer um crowdfunding de investimento é oferecer produtos que funcionem como soluções inovadoras para certas dores ou problemas. A proposta deve ser bem fundamentada e concreta. Em seguida, é encontrar a plataforma certa, que esteja alinhada com a empresa. Entretanto, o empreendedor deve estudar com cuidado para evitar impactos negativos.

A verba arrecadada geralmente possui um objetivo específico, além de testar a aceitação do produto ou serviço proposto. Existem alguns modelos de crowdfunding de investimento empresarial:

  • Doação: não há contrapartida dos investidores, e costuma funcionar em projetos de filantropia ou apelo social.
  • Recompensa: investidor não recebe o dinheiro de volta, mas as empresas oferecem o produto final antes de ser lançado como uma contrapartida, por exemplo
  • Empréstimo: o empreendedor devolve o dinheiro investido depois de um período, sem a participação de investidores no negócio.
  • Equity croudfunding: o investidor ganha, então, participação no negócio ao tornar-se sócio.

Após realizar o processo, portanto, o empreendedor deve buscar transparência ao divulgar informações ao grupo de investidores e manter a rede ativa. Dessa maneira, os investidores estarão atentos se está sendo bem sucedido ou não.

 

Leia também:

5 linhas de financiamento para micro e pequenas empresas

Empresas de SP podem solicitar linha de crédito Fungetur; veja as regras

Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais detalhes