O escritor sul-africano antiapartheid Andre Brink morreu na sexta-feira, aos 79 anos, vítima de um coágulo sanguíneo.
JOHANESBURGO (Reuters) - O escritor sul-africano antiapartheid Andre Brink morreu na sexta-feira, aos 79 anos, vítima de um coágulo sanguíneo, durante um voo para a Cidade do Cabo de uma universidade belga onde recebeu um doutorado honorário, informou a imprensa local. Brink, que escreveu em inglês e africânder, era um líder dos Sestigers, grupo de escritores influentes dos anos 1960 que eram contra o regime do apartheid. O romance de 1973 de Brink "Kennis van die aand" foi o primeiro livro escrito em africânder a ser banido pela minoria branca que governava a África do Sul. Foi posteriormente publicado em inglês ao redor do mundo com o título "Lookin on Darkness" (Olhando a escuridão).
A coleção de 1998 de Brink sobre a política da África do Sul, "Reinventing a Continent", tinha um prefácio do herói antiapartheid Nelson Mandela, que se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul depois do fim do regime da minoria branca em 1994.Seu último romance "Philida", uma história sobre a escravidão na África do Sul em 1830, foi listado para o prêmio Man Booker.Brink, que também era um dramaturgo e acadêmico, era professor de inglês na Universidade da Cidade do Cabo.(Reportagem de Joe Brock)
Última modificação em 29/07/2022 12:13
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso.