A Índia aprova duas vacinas para uso emergencial contra o coronavírus e se prepara para uma das maiores iniciativas de inoculação do mundo.
A Índia aprova duas vacinas para uso emergencial contra o coronavírus. Assim, o país se prepara para uma das maiores iniciativas de inoculação do mundo.
A autoridade reguladora de medicamentos deu luz verde aos jabs das vacinas Oxford e e Pfizer.
O primeiro-ministro Narendra Modi chamou isso de "uma virada decisiva".
A Índia planeja vacinar cerca de 300 milhões de pessoas em uma lista de prioridades este ano.
Além disso, o país registrou o segundo maior número de infecções no mundo, com mais de 10,3 milhões de casos confirmados até o momento. Quase 150.000 pessoas morreram.
No sábado, a Índia realizou exercícios em todo o país para preparar mais de 90.000 profissionais de saúde para administrar vacinas em todo território nacional, que tem uma população de 1,3 bilhão de pessoas.
De acordo com o Controlador Geral de Medicamentos da Índia, os dois fabricantes apresentaram dados mostrando que suas vacinas eram seguras para uso.
A vacina Oxford está sendo fabricada localmente pelo Serum Institute of India, o maior fabricante mundial de vacinas. De acordo com o instituto, mais de 50 milhões de doses estão em produção por mês.
A Índia, que produz cerca de 60% das vacinas em todo o mundo, planeja imunizar cerca de 300 milhões de pessoas até julho de 2021. Dessa forma, priorizará inicialmente os profissionais de saúde e os serviços de emergência. Bem como aqueles que são clinicamente vulneráveis devido à idade ou condições pré-existentes.
O programa de vacinação existente na Índia já atinge cerca de 55 milhões de pessoas por ano, e administra 390 milhões de vacinas gratuitas contra uma dúzia de doenças. O país armazena e rastreia as vacinas por meio de um sistema eletrônico.
Ao todo, cerca de 30 vacinas candidatas estão sendo desenvolvidas na Índia.
Última modificação em 28/07/2022 07:57
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