O novo auxílio prevê ampliação na renda de programas já existentes e contratação de pais e mães para a rede estadual de ensino
O governo de São Paulo anunciou na quarta-feira (07) a criação do programa Bolsa do Povo, com repasses de até R$ 500 por pessoa. Esse novo auxílio consiste na unificação de programas sociais já existentes no estado em um único cadastro, com aumento dos valores pagos e ampliação da abrangência.
Durante a coletiva de imprensa, o governador João Doria (PSDB) disse que o projeto foi encaminhado para análise na Assembleia Legislativa de São Paulo. O objetivo, segundo ele, é implementar o auxílio como medida para enfrentar à vulnerabilidade socioeconômica causada pela pandemia. O investimento é de R$ 1 bilhão e pode beneficiar 500 mil pessoas em todo o estado.
"Ao lado do enfrentamento da pandemia, da preservação da vida, da obediência à ciência, estamos também acompanhando o crescimento acelerado da pobreza, da vulnerabilidade, em São Paulo e no Brasil”, disse Doria.
O Bolsa do Povo vai englobar programas sociais estaduais já existentes, abrangendo sete eixos diferentes. Confira a seguir quais são:
O Ação Jovem, voltado para estudantes de 15 a 24 anos para que permaneçam nos estudos, e o Renda Cidadã, que atende pessoas de baixa renda, terão os valores ampliados de R$ 80 para R$ 100. Além disso, o novo auxílio prevê que um número maior de pessoas possam participar desses eixos.
A principal novidade do Bolsa do Povo é a contratação de 20 mil pais e mães de alunos das escolas públicas para trabalhar em jornadas de até quatro horas diárias. Isso aliado a capacitação profissional com remuneração de R$ 500 por mês.
As informações sobre o cadastro de novos participantes serão divulgadas após o governo conseguir a aprovação do auxílio na Alesp.
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Última modificação em 26/07/2022 16:36
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