Finanças

Investir em ações é estratégia para ganho mais atraente

BC elevou a taxa Selic, base na remuneração da renda fixa, mas produtos com ganho atrelado aos juros ainda não batem ações

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A aplicação em ações, na renda variável, continua chamando a atenção do investidor que está à procura de retorno mais interessante para seu dinheiro com a diversificação da carteira, fora da renda fixa.

A retomada de alta da taxa básica de juros, a Selic, não devolveu, por enquanto, atratividade às aplicações que remuneram com juros, que seguem bastante atrasadas em relação à inflação corrente.

Não é preciso ter muito dinheiro para investir em ações

Nem todo investidor novato, porém, se sente confortável para iniciar a lida com ações. São numerosas as dúvidas, desde o funcionamento do mercado até condições e valor para aplicar.

Para começar, não é preciso muito dinheiro. O mercado de ações é bastante acessível. O valor exigido dependerá do preço de cada ação, mas em geral não é preciso muito mais do que se pede na renda fixa.

O investidor pode comprar o lote-padrão com 100 ações ou menos que isso, no chamado mercado fracionário, pagando menos. A compra é feita por meio de um banco ou de uma corretora, que em geral cobra uma taxa de corretagem pelo serviço.

É indicado escolher uma instituição com histórico de bons serviços. Se for um iniciante, principalmente, lembre-se de que você precisará de apoio e orientações para ser bem-sucedido nessa incursão à bolsa de valores. De preferência, uma que ofereça serviço de boa qualidade com custo baixo.

Escolhida uma instituição, é preciso abrir uma conta nela. Feito o procedimento e com saldo em caixa, você já está em condições de emitir ordens de compra das ações.  E não se preocupe:  os papeis comprados ficam guardados em seu nome na bolsa de valores.

O caminho é esse, você pode escolher sozinho a ação e comprar. Simples assim. Mas, se for um novato, convém não dispensar a ajuda de um especialista ou alguém que tenha conhecimento do mercado. Corretoras contam com profissionais especializados para o acompanhamento e orientação de que você, como iniciante no mercado, pode precisar.

A intermediação de bancos e corretoras

Tanto banco quanto corretora fazem a intermediação para a compra de ações entre você e a bolsa de valores. Uma das vantagens das corretoras, segundo especialistas, está na maior praticidade dos serviços prestados. Não apenas isso. As plataformas de investimento, uma inovação de parcela das corretoras, possibilitam que você tenha acesso a maior diversidade de opções mais rentáveis, com custos mais baixos.

Com o avanço da tecnologia e sofisticação dos sistemas operacionais, você pode negociar, a compra ou a venda, das ações do sofá de sua casa, sem deslocamentos. Com a conta aberta em corretora, é preciso ter apenas um computador ou smartphone e acesso à internet.

A operação é feita integralmente de forma digital em um ambiente virtual, o home broker, plataforma para a negociação de ações que as corretoras oferecem aos clientes. Um ambiente no qual você pode emitir ordens de compra e venda de papeis, ver os preços com que os negócios estão saindo e suas posições em ações.

Última modificação em 26/07/2022 16:02

Regina Pitoscia

Foi colaboradora das revistas Exame, Cláudia e Nova. Formada em jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da USP, cursou Extensão Universitária em Economia na Fundação Getúlio Vargas (FGV) São Paulo e na Faculdade de Economia e Administração da USP, Extensão Universitária em Mercado de Capitais e Finanças Pessoais no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), e Máster em Varejo pela FIA-USP. Recebeu Prêmio Esso de Jornalismo/Economia, de 1989, com reportagem “Seu Fundo de Garantia pelo Ralo”. Atuou como editora dos Cadernos de Finanças Pessoais: “Seu Dinheiro” no Jornal da Tarde, “Suas Contas” e “Fundos & Cia” no Estadão.

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Tags: Ações