Finanças

XP Asset lança o maior fundo alternativo do mercado

Modalidade aplica em ativos reais, na economia real, na produção e em outras atividades econômicas

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A XP Asset Management concluiu o lançamento do maior fundo de fundos alternativos do País. A oferta inicial do fundo XP Selection Alternativo, voltado para investimentos em fundos de private equity e venture capital, teve uma demanda bastante superior às projeções iniciais. São aplicações em ativos reais, na  economia real, na produção e outras atividades econômicas, com participação nos resultados das empresas.

A proposta inicial, de captar R$ 835 milhões, foi elevada para R$ 1 bilhão. Mas, no fim do processo, a captação efetiva ultrapassou esse valor, atingindo R$ 1,2 bilhão. Com um total consolidado de investidores superior a 10 mil cotistas, o fundo já nasce como o maior de sua categoria.

Diversificação de Investimentos

O novo produto contribuirá para a diversificação e democratização de investimentos com um leque mais amplo de opções no mercado. “O XP Selection Alternativo é um marco na indústria de fundos alternativos do País. Até então esse tipo de produto era pouco acessível ao investidor pessoa física. Este lançamento reforça o posicionamento da XP Asset como a gestora com a grade de produtos mais completa do País”, reforça Bruno Castro, CEO da XP Asset Management.

Anteriormente, havia um fundo de fundos alternativos à disposição no mercado brasileiro apenas para os chamados investidores profissionais – aqueles com mais de R$ 10 milhões em investimentos financeiros. O XP Selection Alternativo foi o primeiro veículo acessível a investidores qualificados (aqueles com investimentos financeiros superior a R$ 1 milhão), com aplicação inicial mínima de R$ 50 mil.

“Com o lançamento desse produto, estamos dando mais um passo na democratização dos investimentos, característica que faz parte do DNA da XP desde sua fundação”, explica Jorge Lange, gestor do novo produto. O XP Selection Alternativo irá comprar cotas de emissões primárias, assim como do mercado secundário e poderá realizar co-investimentos com gestores reconhecidos do setor.

Rentabilidade do fundo alternativo

A meta de rentabilidade (benchmark) será IPCA+20% ao ano, quer dizer, juro real de 20% mais correção monetária pela inflação oficial medida pelo IPCA. A taxa de administração é de 1,25% nos primeiros quatro anos, recuando nos anos seguintes. Será cobrada uma taxa de performance de 10% caso o fundo atinja pelo menos IPCA+7% ao ano de retorno.

Os quatro primeiros anos do novo produto serão dedicados à formação da carteira. “Será uma excelente oportunidade de diversificação da carteira com ativos de bom potencial de rentabilidade, algo que o investidor já percebeu, considerando a elevada demanda já no lançamento”, destaca Amabile Rebeschini, co-gestora do fundo.

Outra vantagem está no fato de que, ao optar pelo private equity, o investidor abre uma variedade de opções bastante superior à das menos de 400 companhias hoje listadas na bolsa de valores. “É uma oportunidade tradicionalmente ignorada pelo investidor”, explica Amabile.

Última modificação em 26/07/2022 13:06

Regina Pitoscia

Foi colaboradora das revistas Exame, Cláudia e Nova. Formada em jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da USP, cursou Extensão Universitária em Economia na Fundação Getúlio Vargas (FGV) São Paulo e na Faculdade de Economia e Administração da USP, Extensão Universitária em Mercado de Capitais e Finanças Pessoais no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), e Máster em Varejo pela FIA-USP. Recebeu Prêmio Esso de Jornalismo/Economia, de 1989, com reportagem “Seu Fundo de Garantia pelo Ralo”. Atuou como editora dos Cadernos de Finanças Pessoais: “Seu Dinheiro” no Jornal da Tarde, “Suas Contas” e “Fundos & Cia” no Estadão.

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