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Por que Chainlink subiu 590% no ano? Entenda a ascensão

Veja por que a criptomoeda Chainlink (LINK) subiu 540% em 2020. Deste modo, a altcoin, criptomoeda alternativa, apresentou a maior alta dentre as 10 maiores.

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Chainlink (LINK) subiu mais de 590% em dólar ao longo de 2020. É, portanto, uma das criptomoedas com melhor desempenho nos últimos dois anos. Da mesma forma, o ativo superou o Bitcoin (BTC) em mais de 500% ao longo dos últimos 24 meses. A criptomoeda é negociada nas maiores exchanges internacionais, incluindo o Mercado Bitcoin, no Brasil.

O que é Chainlink?

Chainlink (LINK) é uma altcoin, criptomoeda alternativa. Em suma, é uma rede descentralizada de coletores de dados (oráculos) que busca conectar contratos digitais (smart contracts) com dados do mundo real.

A criptomoeda foi lançada em setembro de 2017, numa oferta (ICO) que levantou 32 milhões de dólares. O total criado foi de 1 bilhão de tokens LINK, utilizados na própria rede de oráculos Chainlink, de forma a remunerar seus participantes ativos.

No vídeo abaixo a equipe da @usecripto explica para que serve a Chainlink.

O que é a rede de oráculos?

A rede captura dados externos, como, por exemplo, temperatura ou resultado de uma partida de futebol, e informa ao contrato digital solicitante. Estes smart contracts precisam desta informação para definir que caminho seguir, conforme regras previamente estabelecidas.

Desse modo, a rede é uma base para a criação de sistemas descentralizados. Seus oráculos atuam, portanto, como uma fonte de informação. Em suma, fazem a ponte entre o mundo real e o blockchain, este banco de dados sem um controlador central.

Os participantes (oráculos) da rede Chainlink são incentivados, por meio de recompensas em tokens LINK, a fornecer dados externos corretos. Outros oráculos são consultados para validar a informação, e deste modo, quem agir de má fé tem moedas confiscadas. 

Desse modo, o contrato reúne automaticamente dados dos oráculos selecionados para encontrar o resultado mais preciso. Em seguida, os usuários que desejarem acesso a tais dados, podem solicitar mediante pagamento em tokens LINK. 

Por que Chainlink subiu 590%?

Cotação da chainlink em r$. Fonte: tradingview

Seguindo a Lei da oferta e procura, sempre que há mais demanda, os preços sobem. Em outras palavras, esta alta do Chainlink é explicada por um grande interesse de compradores. 

Uma das formas de acompanhar esta tendência é o Google Trends. Esta é uma ferramenta gratuita que permite acompanhar a evolução do número de buscas. Tal filtro pode ser feito por uma determinada palavra-chave, no caso, Chainlink. Este indicador aponta que as buscas sobre o criptoativo estão crescendo significativamente.

Diante disso, alguns grupos de discussão do assunto atraíram rapidamente mais de 25.000 membros. Inclusive, a criptomoeda tem sido cada vez mais mencionada nas notícias e meios de comunicação. Como resultado, figura entre os dez principais criptoativos em capitalização de mercado.

Chainlink vai cair? O preço está alto?

Da mesma forma que as demais criptomoedas, o preço do LINK também é volátil, isto é, varia muito rapidamente. De certo, flutua com base nas notícias, rumores, parcerias e afins.

Ajudou bastante o crescimento rápido da indústria de finanças descentralizadas (DeFi), especialmente na rede Ethereum, da criptomoeda ETH. Sem dúvida, é neste segmento que os oráculos são particularmente úteis.

A prova deste sucesso foram os anúncios de grandes parcerias, incluindo o Google Cloud, além da gigante empresa de banco de dados, Oracle.

É possível que Chainlink esteja sofrendo um grande interesse especulativo, no entanto, há fundamentos sólidos dando suporte para a alta.

Onde você pode comprar LINK?

Você pode comprar Chainlink (LINK) no Mercado Bitcoin, exchange de criptoativos nacional com mais de 2 milhões de clientes. Para isso, basta depositar valores em Reais na conta da corretora, para em seguida negociar no livro de ofertas.

Última modificação em 28/07/2022 08:45

Marcel Pechman

Após quase duas décadas no mercado financeiro tradicional, Marcel abandonou tudo e abraçou as criptomoedas em 2017. Atualmente é analista e produtor de conteúdo especializado em finanças digitais.

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Tags: Bitcoin