Dia 29 de janeiro é comemorado o dia da visibilidade trans no Brasil. Essa foi a data de lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, do Programa Nacional de DST/Aids.
Amanhã, 29 de janeiro, é comemorado o dia da visibilidade trans no Brasil. Neste dia, em 2004, foi a primeira vez na história do país, em que travestis e transexuais estiveram no Congresso Nacional para falar aos parlamentares brasileiros sobre a realidade dessa população. Além disso, essa é a data de lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, do Programa Nacional de DST/Aids.
Contudo, a representatividade e visibilidade deste grupo é pequena e nem todos conhecem seus representantes. Por isso, separamos 10 personalidades tras brasileiras, que ajudam a mudar a história do país. Confira.
Laerte Coutinho tem 69 anos e é chargista e cartunista, ganhou destaque por, além de seu trabalho, se afirmar mulher mais tarde em sua vida. Laerte é reconhecida internacionalmente por seus trabalhos e ativismo. Inclusive tem um documentário na Netflix falando sua descoberta e transformação.
Jacqueline é ativista do movimento negro e LGBTQIA+ e professora de psicologia. Foi a primeira negra trans a receber a medalha Chiquinha Gonzaga, prêmio criado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro com o objetivo de homenagear personalidades femininas que se destacam em prol de causas democráticas, humanitárias, artísticas e culturais. É também autora do livro “Transfeminismo: Teorias e Práticas”.
Claudia foi uma atriz e dançarina brasileira. Ficou marcada na história por ser a primeira trans a participar de uma novela na televisão, chamada “Espelho Mágico”. Contudo, na época, o público não sabia de sua transição, pois a ditadura não permitia que transgêneros aparecerem na televisão. Por conta disto, ela deixou a novela e voltou ao ar em “Olho por Olho”, em 1988.
Filho de Gretchen, Thammy sempre conviveu com a mídia e o com público, que acompanhou sua transição. O artista sempre levantou temas de importância para a população transgênero no Brasil. Hoje, ele é pai de seu primeiro filho com sua esposa Andressa Ferreira. Em 2020, Thammy foi eleito vereador da cidade de São Paulo.
Lea T trabalha como modelo e visa colocar transgêneros cada vez mais nas passarelas e no mundo da moda. A artista é filha do jogador de futebol Toninho Cerezo.
Tarso ficou conhecido quando ainda usava seu nome de batismo. Ele revelou sua identidade de gênero nas redes sociais em meados de 2013, quando o assunto era pouco comentado. Anos mais tarde, o artista ganhou espaço e já fez duas participações em novelas da Rede Globo. Inclusive, Tarso está no ar na reprise de “A Força do Querer”.
Nascida em Pernambuco e ativistas pelos direitos da população LGBTQIA+, Erica foi a primeira mulher, trans e negra a ser eleita deputada estadual por São Paulo. Além disso, Erica Malunguinho da Silva também é uma educadora e artista plástica.
Ariadna fez história ao ser a primeira mulher trans a participar do reality Big Brother Brasil, em 2011. Hoje ela trabalha como modelo e estuda psicanalise. Sua intenção é poder ajudar mulheres trans que passam pelo mesmo processo de aceitação que ela passou.
A cantora que vem da periferia de São Paulo vem quebrando padrões sociais com seu trabalho na arte. Linn ainda é ativista pelos direitos da população LGBTQIA+ e comunidade negra.
Além disso, Linn apostou na televisão e integrou o elenco da série da Globo, ‘Segunda Chamada’.
Keila fez história sendo a primeira travesti a assumir a presidência do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos LGBT. Além disso, a baiana é a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).
Última modificação em 27/07/2022 15:09
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