O presidente francês Emmanuel Macron anunciou novas medidas de bloqueio para a França. Houve mais de 36.000 novos casos notificados nas últimas 24 horas.
O presidente francês Emmanuel Macron anunciou na noite de ontem (28) um segundo lockdown na França. O novo bloqueio começará nesta sexta-feira (30) e durará pelo menos até o dia 1º de dezembro.
Macron anunciou as novas restrições em um discurso após uma reunião de emergência.
De acordo com o presidente, o coronavírus está circulando mais rapidamente do que o previsto e todas as regiões estão em alerta máximo.
Além disso, ele anunciou que haverá amplo apoio econômico para as pessoas e empresas afetadas pelo bloqueio.
As novas restrições impostas no país são:
Além disso, quem estiver fora de casa deverá portar um documento justificativo sobre o motivo. Esse documento poderá ser verificado pela polícia nas ruas.
O jornal Le Parisien disse que o gabinete do primeiro-ministro francês confirmou que as pessoas poderão caminhar apenas até 1 km de suas casas.
Contudo, as autoridades vão reavaliar a situação em 15 dias. O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciará mais detalhes na quinta-feira, pouco antes do bloqueio entrar em vigor.
Macron disse que o novo bloqueio é urgente pois os hospitais correm o risco de ficarem sobrecarregados.
De acordo com os últimos dados, mais de 3.000 pessoas estão atualmente em terapia intensiva na França, com mais da metade dos leitos de terapia intensiva agora ocupados por pacientes covid-19.
Assim, a França tem o maior número de infecções na Europa, com mais de 36.000 novas infecções detectadas nas últimas 24 horas.
De acordo com Macron, o objetivo do novo bloqueio é reduzir as novas infecções diárias para 5.000. A pandemia já matou mais de 35.000 pessoas na França desde o seu início.
Macron rejeitou a ideia de imunidade coletiva, dizendo que isso mataria mais 400 mil franceses e faria com que os hospitais fizessem a triagem de todos os pacientes.
Última modificação em 28/07/2022 19:24
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