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Facebook proíbe anúncios políticos antes das eleições nos EUA

O Facebook anunciou que não aceitará novos anúncios políticos nos sete dias anteriores às eleições nos Estados Unidos.

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O Facebook proíbe anúncios políticos na semana antes das eleições nos EUA. Mark Zuckerberg alertou que está "preocupado" com as divisões no país que podem levar a distúrbios civis.

De acordo com Zuckerberg, o Facebook também irá rotular as postagens de candidatos que tentassem declarar vitória antes que os votos sejam contados.

A rede social recebeu críticas por permitir que anúncios políticos sejam "micro-direcionados" em sua plataforma, de modo que sejam vistos apenas por pequenas comunidades, em vez de serem debatidos de forma mais ampla nos dias após sua exibição.

Explicando a medida, Zuckerberg disse: "Esta eleição não será ‘comercial’. Além disso, todos nós temos a responsabilidade de proteger nossa democracia”.

 

Imagem: reprodução / kaboom

Facebook proíbe anúncios políticos nas eleições americanas

Em preparação para as eleições, o Facebook vai "bloquear novos anúncios políticos e emitir anúncios durante a semana final da campanha".

A princípio, o Facebook colocará um painel do Centro de Informações sobre Votação no topo do Facebook e do Instagram "quase todos os dias até a eleição". Assim como incluirá tutoriais em vídeo sobre votação por correspondência e informações sobre prazos de registro.

Este painel também irá "preparar as pessoas para a possibilidade de que demore um pouco para obter resultados oficiais. Bem como ajudará as pessoas a entenderem que não há nada de ilegítimo em não ter um resultado na noite das eleições".

 

Novas medidas do Facebook

Em um esforço para impedir a disseminação de rumores e falsidades deliberadas no Facebook, a empresa disse que implementará uma série de medidas:

  • nenhum novo anúncio político será aceito na semana antes da eleição;
  • remoção das postagens falsas que alegam que as pessoas terão covid-19 se participarem da votação;
  • rótulos de informações serão anexados às postagens buscando deslegitimar o resultado da eleição;
  • adição de rótulos às postagens de candidatos que buscarem reivindicar a vitória antes da divulgação dos resultados finais.

De acordo com Zuckerberg,  o Facebook "fortaleceu" suas políticas de fiscalização contra movimentos conhecidos por espalhar teorias de conspiração. Aliás, milhares de grupos do Facebook associados a esses movimentos já foram removidos, disse ele.

Última modificação em 29/07/2022 08:27

Daiane Jardim

Redatora, professora e escritora.

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Tags: Facebook