De janeiro até 30 de setembro, já foram registrados mais de 18 mil focos de incêndio na região.
As queimadas na região do Pantanal bateram o recorde histórico em 2020. De acordo com dados do Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 8.106 focos de incêndio no mês de setembro, o pior resultado desde que o instituto começou a monitorar o bioma, em 1998.
No balanço anual, também um recorde: de 1 de janeiro até o dia 30 de setemebro, foram registrados 18.259 focos de incêndio no Pantanal, a taxa mais alta da história. Até então, o recorde era de 12.536, atingido em 2005.
Os incêndios no Pantanal levaram a uma série de campanhas que visam ajudar a região.
O balanço também destacou que houve aumento do número de focos de incêndio na Amazônia. No ano passado, houve 66.749 pontos de fogo na região. Neste ano, foram 76.030, o que representa um crescimento de 14%.
Durante o debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, que concorre pelo partido democrata, declarou que o Brasil está queimando suas florestas, o que pode vir a ter consequências graves para o mundo, e se dispôs a organizar uma ajuda de US$ 20 bilhões para a região.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rebateu o comentário e declarou que não aceita "subornos".
"A cobiça de alguns países sobre a Amazônia é uma realidade. Contudo, a externação por alguém que disputa o comando de seu país sinaliza claramente abrir mão de uma convivência cordial e profícua. Custo entender, como chefe de Estado que reabriu plenamente a sua diplomacia com os Estados Unidos, depois de décadas de governos hostis, tão desastrosa e gratuita declaração", declarou o presidente brasileiro.
Última modificação em 29/07/2022 08:05
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