Fato chamou a atenção por conta do alto valor em impostos, afinal a família paulista desembolsou R$ 2 bilhões somente nessa transação
A internet comenta a coluna de Lauro Jardim, do jornal 'O Globo' deste domingo, que mostrou o caso de uma família paulista que mandou para o exterior R$ 50 bilhões. Só que para conseguir fazer a transação, R$ 2 bilhões foram pagos apenas em impostos.
O valor transferido é equivalente a US$ 9 bilhões.
De acordo com Lauro Jardim, a manobra totalmente regular do ponto de vista jurídico e financeiro. Tudo legal e regular. Tanto é que chamou a atenção o valor de R$ 2 bilhões pagos - do montante de R$ 50 bi - em um único imposto, o ITCMD, Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação.
Se você prestou bem atenção, notou que o imposto em questão vigora em casos de herança (causa mortis) ou doação entre pessoas vivas. Os contribuintes do imposto são, em caso de herança, os herdeiros. No caso de doação, pode ser tanto o doador como o donatário.
A curiosidade geral é: qual seria a abastada família por trás desses números impressionantes? O site Brazil Journal apostou na família Safra, mas a questão é que o patriarca já fez doação em vida aos filhos há alguns tempos e seu domicílio fiscal também há anos está em Genebra, na Suíça, o que liquida sua fortuna em reais.
Mas quem no Brasil conseguiria fazer uma transação como essa, de R$ 50 bilhões, se houvesse necessidade de doação, ou até mesmo em uma futura herança?
Ao olhar a lista dos 10 maiores bilionários brasileiros anunciada mês passado pela revista Forbes, apenas os quatro primeiros têm essa quantia declarada. Veja abaixo quem são e qual família os representa:
Marcel Herrmann Telles, 70 anos
Patrimônio de R$ 54,08 bilhões
Origem da fortuna: Bebidas e investimentos
Eduardo Saverin, 37 anos
Patrimônio de R$ 68,12 bilhões
Origem da fortuna: Internet
Jorge Paulo Lemann, 80 anos
Patrimônio de R$ 91 bilhões
Origem da fortuna: Bebidas e investimentos
Joseph Safra, 81 anos
Patrimônio de R$ 119,08 bilhões
Origem da fortuna: Setor financeiro
Uma das estratégias para levar o dinheiro para fora do país está em pensar na valorização. Nos últimos anos, a moeda brasileira tem sofrido perdas e mostra-se mais interessante pagar altos tributos, mas levar fortunas para o exterior.
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O jornal 'Gazeta do Povo' selecionou 15 moedas, entre as mais importantes e a de países emergentes. O real foi a moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar entre janeiro e setembro deste ano, com queda 39,59%. Confira abaixo a lista das demais moedas:
Última modificação em 28/07/2022 21:53
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