Governo de SP anunciou nesta segunda (30) que seis regiões que estavam na fase verde retornarão à fase amarela. Novas restrições começam a valer a partir desta quarta, dia 2
A segunda onda do novo coronavírus se assola e o Estado de São Paulo entra em alerta. O governador João Dória (PSDB) definiu, mediante coletiva no Palácio dos Bandeirantes realizada ontem (30), algumas medidas protetivas de combate a fase amarela da Covid-19.
Segundo Dória, com o aumento instabilidade da pandemia, o governo e o centro de contingência da Covid-19 decidiram que 100% do Estado de São Paulo vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo.
"Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela em SP não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19”, disse o governador.
Com a medida, por prevenção, seis das 17 regiões que estavam na fase verde, a menos restritiva, entre elas a cidade de São Paulo, regridem e devem voltar a reduzir o funcionamento de comércios e serviços. Já as demais 11 regiões, que já estavam na fase amarela, não avançam e seguem no mesmo estágio.
As escolas, particulares e públicas, que estão abertas desde setembro e outubro em todo Estado, continuam em funcionamento.
De acordo com o Plano São Paulo, cinemas, teatros e museus podem permanecer abertos na fase amarela. Segundo o governador, as prefeituras terão autonomia de decidir o que e quando deve reabrir estabelecimentos do setor cultural.
Na capital, prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde.
As taxas de internações por Covid-19 em hospitais particulares estão em alta. Já o governo estadual só admitiu no dia 16 de novembro um aumento de 18%.
Segundo a secretária do Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, houve aumento na semana epidemiológica número 46, aumentou 18% em internações. Na próxima semana, a 47, aumentou em 17% e na última semana, a 48, o aumento foi de 7%. “Ainda que seja um aumento que não seja tão drástico, nem de perto do que está acontecendo na Europa, é um aumento. Esse aumento nos traz a necessidade de voltar a aplicar as regras do período de estabilidade da pandemia por segurança”, afirmou a secretária.
Última modificação em 28/07/2022 12:49
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