Operação foi interrompida nas garagens dos grupos estrutural e de articulação regional
Após rejeitarem a proposta de reajuste apresentada pelas empresas que administram o transporte público da cidade, os motoristas e cobradores de São Paulo iniciaram nesta terça-feira (14) uma paralisação de 24h. Com a greve de ônibus em São Paulo, as linhas afetadas passam de 700, de acordo com a estimativa da prefeitura.
Um boletim de operação divulgado pela Prefeitura de São Paulo na manhã desta terça-feira (14), apontou que a greve de ônibus em São Paulo afeta 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã. Segundo a SPTrans, as operações foram interrompidas em todas as garagens dos grupos estrutural e de articulação regional ainda na madrugada, por volta das 4h. Veja as empresas que paralisaram a operação:
Zona Norte - linhas afetadas na greve de ônibus São Paulo
Zona Leste
Zona Sudeste
Zona Sul
Zona Oeste
Apesar da greve de ônibus em São Paulo, algumas linhas não foram afetadas. De acordo com a SPTrans, as empresas que operam no Grupo Local de Distribuição estão funcionando normalmente. Confira:
Zona Norte
Zona Leste
Zona Sudeste
Zona Sul
Zona Oeste
Para tentar minimizar o impacto da paralisação, algumas medidas operacionais foram adotadas pela prefeitura. Entre elas, a suspensão do rodízio de veículos. Dessa forma, aqueles que possuem os números 3 e 4 no final da placa estão autorizados a circular nesta terça-feira (14) sem restrição de horário. No entanto, o rodízio volta a valer na quarta-feira (15).
Além disso, a prefeitura alterou o itinerário de alguns ônibus. Nesta terça, doze linhas que iam até o Terminal Campo Limpo foram estendidas até a Estação Vila Sônia. Lá, os passageiros podem realizar a integração com o Metrô. Enquanto isso, outras 11 linhas que vão até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha estão levando os passageiros até o Metrô Barra Funda. Outros ônibus também estão realizando o transporte de passageiros entre os terminais Varginha e Grajaú, onde é possível fazer a conexão com a linha 9 Esmeralda da CPTM.
Por meio de nota, a gestão municipal lamentou a paralisação e desejou que os "trabalhadores e empresários cheguem em breve a um acordo para que a população de São Paulo não seja ainda mais penalizada". No texto, a SPTrans informou que irá solicitar à Justiça a cobrança de uma multa diária de R$ 50 mil para as empresas que não cumpriram decisão da Justiça do Trabalho que previa a manutenção de 80% da frota nos horários de pico e 60% nos demais horários.
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Última modificação em 19/07/2022 20:15
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