O levantamento mede a inflação das famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos por mês. No mês de outubro a taxa ficou em 0,71%
Com alta de preços de alimentação, a inflação dos mais pobres cresceu 0,95% em novembro. É o que aponta pesquisa divulgada hoje (04) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Trata-se do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1).
O levantamento mede a inflação das famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos por mês. No mês de outubro a taxa ficou em 0,71%, o que representa 0,24% a menos que no mês passado. No acumulado do ano o indicador chega a 4,85%.
Ademais, o índice IPC-BR, que mede a inflação das famílias com renda mensal de 1 a 33 salários, teve alta de 0,94% em novembro.
De outubro para novembro, as taxas do setor de alimentação passaram de 2,08% para 2,18%. Dos oito grupos de despesas analisados, seis tiveram aumento de preços, veja:
Além disso, o gasto com gasolina subiu de 0,31% para 2,36%. Enquanto os medicamentos saíram de queda de 0,17% para alta de 0,34%. Assim como, tarifa de eletricidade residencial, que tinha baixa de 0,19% e passou para elevação de 0,20%. O preço de hortaliças e legumes também merece destaque, sua inflação variou de 3,91% para 12,15%.
Grupos de vestuário e comunicação apresentaram quedas nas taxas de variação. A inflação dos mais pobres é calculada levando em consideração preços coletados em sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife e Salvador. Por fim, a próxima divulgação do levantamento ocorrerá em 7 de janeiro de 2021.
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Última modificação em 28/07/2022 12:14
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