Jack Lear largou os estudos no Ensino Médio e criou a primeira empresa aos 20 anos. Durante a pandemia, se inspirou na Amazon e criou uma plataforma de vendas, que deverá fechar o ano com um faturamento de R$18 milhões.
A história do britânico, Jack Lear, de 27 anos tem chamado atenção como exemplo de empreendedorismo. Aos 27 anos, ele deve faturar mais de R$ 18 milhões com sua empresa, com pouco mais de sete meses de criação e tendo a gigante Amazon como inspiração.
Jack largou os estudos na época do Ensino Médio e, aos 20 anos de idade, montou uma empresa de venda de fantasias. O negócio vinha bem até chegar 2020, já que com a pandemia o setor de eventos foi prejudicado não só no Reino Unido, onde Jack Lear vive, como ao redor do mundo.
A crise instalada em razão da contaminação da covid-19 e com estimativas de uma possível segunda onda da doença na Europa foi avassaladora para o jovem empresário, já que ele havia se comprometido a fabricar cerca de 200 mil fantasias e não havia mercado mais para tal quantidade. Foi aí que em meio a tudo isso, Jack se inspirou na Amazon e criou a plataforma de vendas online Bargain Fox. Ele observou que, apesar das dificuldades do período, a Amazon continuou a lucrar - a maior varejista online do mundo chegou a contratar 10 mil novos colaboradores na pandemia.
Diante dessas informações, Lear decidiu arriscar e investiu 500 mil libras (R$ 3,7 milhões) no novo negócio. "Eu poderia tentar resistir à tempestade, que é o que a maioria das pessoas faz, ou poderia apostar e começar um novo negócio". Jack Lear começou a nova empresa com oito funcionários, depois passou para 33 e até o final do ano, devem ser contratados mais 12 pessoas.
A plataforma online Bargain Fox já inclui 50 mil produtos, que vão desde utensílios domésticos a equipamentos de esporte e lazer. O foco do empresário é atrair as pessoas que gostam de pechinchar, por isso seus contratos com fabricantes incluem produtos de devoluções e estoques de liquidação. Jack Lear acredita que está no caminho certo com seu modelo de negócio. "Era um risco maior não fazer nada. Prefiro fracassar tentando [ter sucesso] do que sentar e ver o negócio morrer", afirmou.
Última modificação em 28/07/2022 19:22
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