Inteligência Artificial

Robôs de investimento: você sabe como funcionam?

Eles podem atuar tanto como traders quanto como advisors. Entenda as diferenças.

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Quando se fala em robôs de investimento, o que vem à cabeça é a imagem de máquinas lidando com especulações no mercado, certo? Não é bem assim. Apesar desta tecnologia estar se tornando cada vez mais comum, não existe nada de ficção nela. 

Os chamados robôs de investimento são simplesmente softwares especializados ou programas de computador. Eles automatizam processos por meio do uso de inteligência artificial (AI) e algoritmos. Desse modo, atuam com o objetivo de dar mais velocidade e precisão aos investimentos. 

Normalmente, uma empresa que oferece robôs de investimento pede para o investidor preencher um questionário com informações que vão indicar seu perfil e preferências. Desse modo, as informações ajudarão  o programa a definir objetivos, buscar investimentos e realizar as ações necessárias para aplicar o dinheiro. 

 

O que robôs de investimento fazem?

 

Robôs de investimento podem ajudar nas mais diversas etapas. Por exemplo, na realização de análises para checar se determinadas opções fazem sentido para um certo perfil de investidor.  Além disso, também podem  monitorar o desempenho dos investimentos e realizar aportes. 

De forma geral, o robô atua como trader ou como advisor. Na primeira opção, ele auxilia na compra e venda de ações. Ou seja,  faz tudo de forma automática e rápida. Serve de apoio principalmente para quem faz day trade.

robôs de investimento que atuam como advisors focam em análises e recomendações. A base é o perfil dos investidores, como já explicamos. Neste caso, são mais voltados para quem investe pensando no longo prazo. Inclusive, avaliam investimentos fora do mercado de ações. 

Imagem: Daniel Januzzi, da Magnetis / Divulgação

Como investir dessa forma?

 

Quem deseja investir através de robôs de investimento deve abrir uma conta em uma plataforma de investimentos ou instituição financeira que já utilize essa opção.

No Brasil, a Magnetis foi a pioneira a usar algoritmos. “Fazendo um paralelo com o Waze, a Magnetis entende o perfil e o objetivo do investidor e o ajuda a atingir seu objetivo de forma otimizada e mais rápida. Se o investidor muda o objetivo, a Magnetis ajusta a "rota", explica Daniel Jannuzzi, economista e consultor de investimentos na empresa.

Última modificação em 27/07/2022 14:58

Janaina Gimael

Jornalista, educadora financeira e contadora de histórias. Tem especialização em economia para jornalistas, terapia financeira e psicologia econômica. É articulista do Dinheirama e já passou por empresas como Bloomberg, Patagon, Agência Dinheiro Vivo e Nubank. No insta: @janaina.dimdim

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