Transparência, segurança e conformidade com as leis nacionais estão na política de desenvolvimento da CBDC brasileira
O Banco Central (BC) divulgou, nesta segunda-feira, 24, as diretrizes para a criação de uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC). De acordo com a nota do banco, a instituição “tem promovido discussões internas e com seus pares internacionais visando o eventual desenvolvimento” da moeda digital.
A criação da CBDC, diz o BC, deve “acompanhar o dinamismo da evolução tecnológica da economia brasileira; aumentar a eficiência do sistema de pagamentos de varejo; contribuir para o surgimento de novos modelos de negócio e de outras inovações baseadas nos avanços tecnológicos; favorecer a participação do Brasil nos cenários econômicos regional e global, aumentando a eficiência nas transações transfronteiriças".
Com base nas discussões do Grupo de Trabalho Interdepartamental, criado em agosto de 2020, o BC definiu diretrizes focadas na transparência, na segurança, privacidade e em acordo com as leis nacionais e internacionais.
"Nesse ambiente de inovação, cabe ressaltar que quaisquer evoluções que ocorram serão condizentes com a atuação do BCB em sua missão de garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, e fomentar o bem-estar econômico da sociedade", explica a nota.
As diretrizes são:
O BC acrescenta ser importante aprofundar a discussão pública no assunto, incluindo o setor privado, e que o diálogo vai permitir uma análise mais detalhada para uso de uma moeda digital e quais as tecnologias mais adequadas para sua implementação.
Última modificação em 25/07/2022 14:54
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