Considerada rara pela comunidade científica, a síndrome de Haff pode ser letal. Recentemente ela foi diagnosticada no Recife. A paciente não resistiu e veio a óbito nesta terça-feira (02/03).
A morte de uma veterinária de Recife virou notícia neste dia 2 de março. Isso porque Priscyla Andrade, de 31 anos, morreu com o diagnóstico da síndrome de Haff, ainda pouco conhecido pela ciência. O óbito de Priscyla foi confirmado por familiares através das redes sociais. A veterinária estava hospitalizada desde o dia 18 de fevereiro. Entenda a seguir o que síndrome de Haff:
No estudo publicado pelo Hospital São Lucas Copacabana do Rio de Janeiro "Doença de Haff associada ao consumo de carne de Mylossoma duriventre", cientistas apontaram as principais suspeitas da doença, que é considerada rara. Apesar de as causas ainda não serem claras, acredita-se que o desenvolvimento da síndrome de Haff seja causado por uma toxina encontrada em peixes de água doce e crustáceos.
O primeiro caso registrado aconteceu em 1924 na Rússia, na região litorânea de Königsberg Haff, próxima à costa do Mar Báltico. Segundo os cientistas, o espectro clínico da doença variava, pois, enquanto a maioria dos pacientes teve rápida recuperação, alguns poucos morreram.
Os sintomas da síndrome de Haff são bastante específicos e costumam aparecer entre duas e 24 horas após a ingestão dos peixes. A doença é conhecida por evoluir de forma rápida e espontânea, e o paciente não tem febre, mas pode ter complicações como insuficiência renal, falência múltipla de órgãos e até a morte. Confira alguns sintomas abaixo:
Última modificação em 27/07/2022 10:31
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