Na segunda-feira, dia 2 de maio, o Ministério da Saúde deu início a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e o Sarampo. Essa fase tem previsão de durar até o dia 3 de junho, com o objetivo de prevenir o surgimento de complicações decorrentes das doenças. Em meio a isso, uma dúvida que costuma surgir é se pode beber depois da vacina da gripe. Saiba mais sobre o assunto.
Não há nenhuma restrição em relação a se pode beber depois da vacina da gripe. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta gerada por nenhuma vacina, assim como não aumenta o risco de eventos adversos pós-vacinais. No entanto, a ingestão excessiva ou o uso abusivo podem enfraquecer o organismo, incluindo o sistema imunológico, o que facilita o surgimento de infecções.
Entre os outros cuidados do que pode ou não pode ser feito, antes, durante ou depois da vacina da gripe, a entidade científica recomenda que:
Na segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, podem tomar a vacina os seguintes grupos: idosos com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento e Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade.
Segundo o Ministério da Saúde, para crianças de 6 meses a menores de 5 anos que já tomaram pelo menos uma dose da vacina Influenza em anos anteriores, é preciso considerar o esquema vacinal com apenas uma dose em 2022. E no caso daquelas que serão vacinadas pela primeira vez, orienta-se que seja agendada a segunda dose da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira.
A queda do número de casos da covid-19 provocou um aumento na flexibilização das restrições em função da pandemia. Dessa forma, fica mais suscetível a circulação de outros vírus respiratórios, como, por exemplo, a Influenza. Diante da possibilidade de circulação dos dois vírus, é preciso reforçar a atenção com as pessoas que são mais vulneráveis a essas doenças, em que a vacina é uma medida de prevenir hospitalizações, mortes e atendimentos ambulatoriais, além de evitar uma possível sobrecarga sobre o sistema de saúde.
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Última modificação em 19/07/2022 21:16
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