Como a brasileira caiu no vulcão na Indonésia? Juliana Marins é encontrada
A turista brasileira Juliana Marins caiu de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, no sábado, 21 de junho

Operações de resgate estão em andamento para salvar a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que está dentro de um vulcão ativo na Indonésia há três dias. Por volta das 6h30, horário local, no sábado, 21 de junho, a turista caiu de um penhasco perto de Cemara Nunggal a caminho do pico do Monte Rinjani, na ilha indonésia de Lombok, de acordo com um comunicado à imprensa do Parque Nacional Gunung Rinjani.
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Na segunda-feira, 23 de junho, em nota publica no Facebook, o parque disse que uma equipe de busca e salvamento estava conduzindo uma operação de evacuação para tentar resgatar Marins. Ela foi “monitorada com sucesso por um drone, presa em um penhasco rochoso a 500 metros de profundidade e visualmente imóvel”.
“Dois socorristas foram mobilizados para chegar ao local da vítima e verificar o segundo ponto de ancoragem a uma profundidade de 350m. No entanto, após observação, duas grandes saliências foram encontradas antes de alcançar a vítima, impossibilitando a instalação da ancoragem. A equipe de resgate teve que escalar para chegar até a vítima”, informa o parque.
Helicópteros foram utilizados para tentar acelerar o processo de evacuação. A operação de resgate, no entanto, tem se mostrado difícil devido ao terreno e às condições climáticas extremas, com neblina espessa reduzindo a visibilidade, de acordo com o comunicado.
Em imagens de drone obtidas pela emissora TV Brasil EBC , Marins é vista consciente e inquieta, sentada no solo cinzento do vulcão.
A família de Marins compartilhou em uma publicação no Instagram na segunda-feira, 23 de junho: “UM DIA INTEIRO e eles avançaram apenas 250 m abaixo, estavam a 350 m de Juliana e recuaram. PRECISAMOS DE AJUDA, PRECISAMOS QUE O RESGATE CHEGUE A JULIANA URGENTEMENTE!”
Como ela caiu no vulcão?

A brasileira, natural de Niterói (RJ), estava fazendo uma trilha no vulcão ativo Monte Rinjani, na ilha de Lombok (Indonésia), quando o acidente aconteceu na manhã de 21 de junho. Ainda não se sabe se a jovem tropeçou antes de deslizar 300 metros até o chão.
Juliana teria relatado estar exausta e então pedido por uma pausa durante a subida. O guia seguiu com o grupo, deixando-a para trás, segundo relato da irmã da vítima nas redes sociais.