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Mulheres: ministra diz que governo consolida protagonismo feminino

SÃO PAULO - Ela participou da abertura do 5º Simpósio Global Mulheres Que Mudam o Brasil, promovido pelo Barnard College

SÃO PAULO - A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, disse nesta segunda-feira (18) que as ações públicas voltadas para as mulheres estão consolidando o protagonismo feminino no país. Ela participou da abertura do 5º Simpósio Global Mulheres Que Mudam o Brasil, promovido pelo Barnard College, faculdade vinculada à Columbia University, dos Estados Unidos.

Eleonora Menicucci destacou que, entre os setores mais beneficiados pela ação do governo, estão os serviços de atendimento a vítimas de violência doméstica, a garantia de creche, a moradia e o Bolsa Família.

"Todas essas ações consolidam um movimento enorme do protagonismo das mulheres neste governo e na sociedade brasileira. São mulheres em vários ministérios do governo, é um número inédito de dez ministras, uma proporção de 27% . Temos também a primeira mulher comandando a maior empresa brasileira de petróleo. A presidenta Dilma Rousseff tem sido um modelo para nós, mulheres".

Eleonora Menicucci ressaltou que a participação feminina no mundo do trabalho tem sido uma das mudanças mais significativas em favor do gênero. "Embora a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho ainda seja menor, tem havido aumento. Entre os principais motivos, está a formalização do emprego delas".

A ministra falou ainda sobre a maior escolaridade feminina, o aumento do rendimento e a ampliação do acesso ao crédito. 'Hoje, a escolaridade feminina é maior do que a masculina no Brasil e isso estimula a entrada no mercado de trabalho", informou.

Em outra ocasião, a nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, afirmou que o aborto no Brasil deve ser visto como uma “questão de saúde pública” e que não pode haver uma discussão de cunho ideológico. Ela evitou dar a sua opinião pessoal, afirmando que o assunto “diz respeito ao Legislativo”, não ao Executivo.

“Como sanitarista, o aborto é uma questão pública, como o crack, as drogas, a dengue, HIV e todas as doenças infectocontagiosas”, disse. Segundo Eleonora, uma das prioridades da pasta será dar continuidade ao combate à violência doméstica e sexual. Ela defendeu, entre outras medidas, a punição de estupradores, mesmo quando a vítima não procurar a delegacia para fazer a queixa.

Última modificação em 29/07/2022 12:22

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