A média de saque é de R$ 1.760,00, mas os valores variam de trabalhador para trabalhador. Dependentes de falecidos também podem se beneficiar
Trabalhadores com carteira assinada entre os anos de 1971 e 1988, e que não realizaram a retirada do saldo, podem ter valores retroativos do PIS/PASEP para saque. Após a extinção do Fundo, o governo liberou o saque retroativo das cotas, por meio da Lei nº 13.932/2019, e herdeiros de falecidos também podem se beneficiar.
As cotas e o abono salarial PIS/PASEP são benefícios diferentes. O saque dos valores atrasados são voltados para aqueles que possuíam algum dinheiro disponível correspondente a cotas destinadas à carteira assinada entre 1971 e 1988. O valor varia de trabalhador para trabalhador. Por outro lado, não há possibilidade do saque retroativo do abono salarial.
O saque de valores atrasados do PIS é um direito dos trabalhadores que ainda possuem dinheiro disponível correspondente de cotas destinadas à carteira assinada no período de 1971 a 1988. Assim, se o cotista não tiver retirado todo o valor disponível, ele deve fazer o saque retroativo do benefício.
Mesmo que o trabalhador já tenha feito o saque em algum momento, ainda pode ter dinheiro a receber. Para os dependentes de beneficiários que tenham falecido, devem apresentar os documentos:
O governo não estabeleceu um valor fixo para retirada, mas a média tem sido de R$ 1.760,00. Assim, o saldo das cotas foi transferido para contas individuais vinculadas ao FGTS, onde ficarão disponíveis para saque até 31 de maio de 2025. Para sacar:
Mesmo para o cidadão que for servidor público, onde o resgate é em parceria com o Banco do Brasil (BB), os saques das cotas do PASEP devem ser solicitados junto ao FGTS na Caixa Econômica Federal.
Para sacar nas agências da Caixa, pode ser necessário apresentar algum dos documentos:
O Fundo PIS/Pasep entrou em extinção após a Medida Provisória 946, que se refere ao antigo Fundo que funcionava de maneira semelhante ao FGTS e foi extinto em 1988.
“Esse fundo foi descontinuado pela Constituição de 1988 e desde então a arrecadação a título de PIS e PASEP passou a ser direcionada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador; FAT, para o pagamento do abono salarial e do seguro desemprego. A medida de agora não traz nenhuma repercussão para o abono”, informou a pasta do Ministério da Economia.
Até 2019, havia R$ 23 bilhões parados no PIS/Pasep. Por isso, em julho daquele ano, o governo federal editou a MP 889, liberando o saque de tudo que havia nas contas do PIS/Pasep. Até abril, contudo, só houve o saque de R$ 1,6 bilhão dessa forma. Os outros R$ 21,4 bilhões agora foram para o FGTS, mas ainda podem ter saque.
“O fundo é dos anos 70. Então, não há mais depósito e muitos cotistas são idosos, que não tiveram acesso a essa informação. Mas aqueles que têm recursos do PIS/Pasep no Banco do Brasil ou Caixa vão lá que os recursos estão disponíveis para serem sacados”, alertou o presidente do Conselho Curador do FGTS, Costa Pinto.
Leia também:
Certidão negativa do INSS: saiba para que serve e como emitir
Entenda a diferença entre pessoa física e jurídica
Última modificação em 27/07/2022 12:11
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso.