Essa tendência crescente preocupa. Afinal, de 2019 para 2020 também observamos o crescimento de 3,3 pontos percentuais.
Um alento para as famílias é o patamar baixo dos juros praticados atualmente.
A inadimplência assusta as empresas
A proporção de famílias com contas ou dívidas em atraso cresceu 1,5 ponto percentual na média de 2020, alcançando 25,5%. Por outro lado, a inadimplência das pessoas físicas com os bancos (atrasos superiores a 90 dias) terminaram o ano passado em 2,8%. Portanto, em um nível abaixo dos 3,5% registrados no fim de 2019.
Nesse sentido, as massivas campanhas de prorrogação e renegociação de dívidas estão dando resultado. De um lado, os consumidores parcelam e pagam as dívidas com descontos. Por outro lado, as empresas reduzem o risco de inadimplência. De fato, as empresas receiam o potencial impacto negativo do fim do auxílio emergencial.
E o que fazer para pagar a dívida?
- Primeiramente, colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir.
- Você deve separar as dívidas que correspondem a serviços e produtos de necessidade básica, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que sofrem juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando essas como prioridade para pagamento.
- Aproveite que as empresas estão oferecendo formas facilitadas de renegociação de dívidas. Muitas empresas oferecem formas de parcelamento, descontos e até prêmios e sorteios.
- Busque novas formas de reduzir desperdícios. Um exemplo interessante é a energia solar por assinatura para reduzir o gasto na conta de luz, sem investimento. Nesse sentido, a renda extra gerada pela redução do desperdício na conta de luz ajudará no processo de renegociação dívida.
- Se possível fuja da bola de neve das dívidas com altas taxas de juros. Prioritariamente, devemos buscar saldar as dívidas com juros elevados como cartão de crédito, cheque especial e financiamentos. Finalmente, caso já esteja mergulhado nela, busque a renegociação.