Falso ganhador da Lotofácil leva R$ 73 milhões e é condenado

O crime aconteceu em dezembro de 2013, quando ele se passou por vencedor da loteria em Tocantins.

Um falso ganhador da Lotofácil foi condenado pela Justiça do Tocantins após aplicar um golpe de R$ 73 milhões em uma agência da Caixa Econômica Federal. O crime aconteceu em dezembro de 2013, quando ele se passou por vencedor da loteria.

O homem usou o nome falso de Márcio Xavier Gomes de Souza para abrir uma conta na agência de Tocantinópolis, ao Norte do estado, onde foi depositado o prêmio da Lotofácil. Toda a operação contou com a ajuda do gerente, Robson Pereira do Nascimento, que liberou o dinheiro sem validar o bilhete falso junto à Caixa, em São Paulo. O prêmio foi pago no dia 5 de dezembro de 2013.

Ainda conforme as investigações da época, o falso ganhador fazia parte de uma quadrilha e recebera R$ 35 mil para abrir a conta e receber o prêmio.

A sentença foi anunciada no fim de abril de 2021, mas revelada pelo Ministério Público Federal no dia 14 de maio. O órgão explicou que Márcio e outros cinco participantes do crime foram condenados a penas que variam de cinco a 13 anos de prisão, além do pagamento de multas.

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Crime -  Falso ganhador da Lotofácil

Para receber o prêmio milionário da Lotofácil, Márcio apresentou uma Declaração de Acréscimo Patrimonial (DAPLoto) falsa à Caixa para o saque do dinheiro. Este documento é emitido pelo banco para o apostador receber o prêmio da loteria.

Mas Márcio não agiu sozinho. Ele recebeu ajuda de Robson, que trabalhava na Caixa e utilizou recursos internos para acessar o sistema da Caixa e emitir o documento de falso ganhador da Lotofácil. Para completar o plano, o gerente ainda realizou a transferência para o falso ganhador.

Com a ajuda de comparsas, o homem realizou uma série de transações e compras, na tentativa de esconder a origem do dinheiro. Eles chegaram a comprar sete carros e um avião para lavar a quantia.

No entanto, no início de 2014, a Polícia Federal, com o apoio do MPF, desencadeou a Operação Éskhara para desarticular a organização criminosa que praticou o crime milionário - a maior fraude na sua história da  Caixa. Grande parte do dinheiro foi recuperado.

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