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Conheça 5 tipos de aplicações financeiras para investir o seu dinheiro

Para quem deseja ter rendimentos extras com aplicação financeira, há várias opções. Para começar a investir não é difícil, no entanto é preciso entender o funcionamento das modalidades para escolher a melhor delas, tendo em vista os objetivos do investidor.

Para quem deseja ter rendimentos extras com aplicação financeira, há várias opções. Para começar a investir não é difícil, basta ter conta em corretora de valores, o que pode ser feito em alguns minutos pelo próprio celular. No entanto, é preciso entender o funcionamento das modalidades para escolher a melhor delas, tendo em vista os objetivos do investidor. Ou ainda, optar por mais de uma aplicação, visando a diversificação da carteira de investimentos.

A aplicação financeira é o ato de comprar um ativo em uma instituição, com o objetivo de obter retorno de dinheiro em determinado período de tempo. Sendo assim, a intenção é ter de volta o valor investido somado à uma rentabilidade, que pode ser em juros ou dividendos, por exemplo.

Tipos de aplicações financeiras

Há alternativas de aplicação financeira tanto na renda fixa quanto na renda variável. A escolha sobre a modalidade vai depender do perfil de cada investidor, e portanto, dos riscos que ele está disposto a correr. Além disso, é preciso avaliar itens como rentabilidade, vencimento e liquidez dos ativos. Veja algumas das opções possíveis:

Fonte: freepik
  • Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa de títulos públicos federais. Na prática, o investidor que compra um desses ativos está emprestando dinheiro ao governo, para receber o valor de volta com determinado rendimento. Através dele é possível realizar investimentos a partir de R$ 30,00. São três modalidades de títulos disponíveis: Prefixados, Tesouro Selic e IPCA+.

Nos papéis prefixados, quem os compra sabe exatamente quanto receberá no vencimento. Isso porque a taxa de juros é fixa. É ideal para metas de médio e longo prazo, segundo o próprio site do Tesouro Direto.

Em seguida, o Tesouro Selic apresenta títulos pós-fixados. Sua rentabilidade está atrelada à Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Sendo assim, se esse índice aumentar os rendimentos também aumentam. Recomenda-se essa modalidade para guardar a reserva de emergência, por conta do menor risco de perder dinheiro em caso de vender antes do vencimento.

Já o Tesouro IPCA têm rentabilidade atrelada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador da inflação. Então, o retorno do investidor será a variação da inflação somada a uma taxa de juros prefixada. Desse modo, esse investimento garante o poder de compra.

  • CDB

Outro tipo de aplicação financeira é o Certificado de Depósito Bancário (CDB). Que se trata de títulos emitidos por bancos, visando a captação de recursos. Dessa maneira, o investidor empresta dinheiro à instituição bancária e recebe o valor aplicado somado à uma taxa.

A rentabilidade está atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o qual usa como base a taxa Selic. Além disso, quem investe no CDB tem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Que possibilita recuperar até R$ 250 mil em investimentos, em caso, por exemplo, de falência da instituição financeira.

  • LCI/LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) também amparam-se pelo FGC. Com o dinheiro captado através delas, o banco oferece empréstimos para empresas do setor imobiliário e de agronegócio. Ademais, esses investimentos se isentam da tributação do imposto de renda.

  • Fundos de Investimento

Os fundos de investimentos tem no comando um gestor e funcionam como uma carteira de investimentos que aplica em diferentes tipos de ativos. Quem deposita dinheiro nessa modalidade é chamado de cotista, e recebe rendimento proporcional ao capital aplicado, ou seja, a quantidade de cotas compradas no fundo.

Dessa forma, é possível aplicar tanto em ativos de renda fixa quanto de renda váriavel. Entre os tipos de fundos de investimentos estão os: de renda fixa, multimercado, de ações, de câmbio e imobiliários.

  • Ações

As ações são negociadas na B3, a bolsa de valores brasileira. Elas equivalem a partes do capital de uma empresa. Ao comprar uma ativo, o investidor se beneficia da sua valorização e também sobre os impactos negativos quando há desvalorização. Além disso, há empresas que oferecem dividendos aos seus acionistas. Dividendos são parte do lucro obtido. Pelos riscos envolvidos, é um investimento que se encaixa na renda variável.

Fonte: adeolu eletu / unsplash

Como escolher a aplicação financeira ideal?

Por fim, veja alguns pontos que podem nortear a escolha por aplicações financeiras:

  • Defina seu perfil de investidor: conservador, moderado ou agressivo. Nesse sentido, é preciso entender qual a sua disposição à riscos;
  • Estabeleça seus objetivos;
  • Tenha em mente o tempo de investimento: curto, médio ou longo prazo;
  • Planeje a quantidade de capital que poderá ser investido a cada mês.

Última modificação em 29/07/2022 09:15

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Tags: Ações