Mas afinal, qual é a eficácia da Covaxin e quais reações quem for imunizado por ela pode apresentar?
Agora no centro das atenções devido à compra superfaturada, a vacina Covaxin teve autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no início do mês de junho para importação. No entanto, sua aplicação no Brasil deve obedecer a critérios bastante restritos. Mas afinal, qual é a eficácia da Covaxin e quais reações quem for imunizado por ela pode apresentar?
A expectativa é de que nas próximas semanas o Brasil tenha seis tipos de vacina para imunizar a população contra a covid-19. Ao lado da Covaxin, a Anvisa autorizou também a importação da Sputnik V. Com isso serão seis imunizantes a serem aplicados nos brasileiros, sendo elas Coronavac, Astrazeneca, Pfizer, Janssen, Sputnik e Covaxin.
A taxa de eficácia da Covaxin é de 78% nos casos sintomáticos e de 100% nos casos graves. Os dados foram divulgados pelo laboratório indiano Bharat Biotech, responsável pela fabricação da vacina, e o Conselho de Pesquisa Médica da Índia.
Os pesquisadores chegaram ao resultado de 78% de eficácia na fase três do estudo, considerado o último estágio de fase clínica, depois de testar o imunizante em 25.800 adultos na Índia.
A eficácia de 100% da Covaxin contra casos graves impactou inclusive na redução de hospitalizações. O laboratório fabricante também informou que a vacina se mostrou eficaz contra a cepa variante do Reino Unido.
Assim como a Coronavac, a Covaxin é uma vacina contra a Covid-19 feita a partir de de vírus inativado, usando a tecnologia conhecida como "Whole-Virion Inactivated Vero Cell".
A Covaxin contêm vírus mortos, que não são capazes de infectar as pessoas, mas conseguem fazer com que o sistema imunológico reaja contra a infecção.
Este é o tipo mais tradicional de vacinas e você com certeza já tomou alguma delas. É a mesma tecnologia empregada nas vacinas contra gripe e poliomielite.
Assim como a maioria dos imunizantes autorizados pela Anvisa para serem aplicados no Brasil, a Covaxin é aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre cada uma delas.
Além do Brasil, a Covaxin é autorizada na Índia, Mongólia, Mianmar, Sri Lanka, Filipinas, Bahrein, Omã, Ilhas Maldivas e Ilhas Maurício, Irã e também nos Estados Unidos.
Diferentemente de vacinas que precisam estar em baixíssimas temperaturas, a Covaxin pode ser armazenada em temperatura ambiente por pelo menos uma semana.
Mas as principais reações registradas até o momento foram:
A vacina também não deve ser aplicada em pessoas portadoras do vírus HIV, hepatite B ou C, e que tenham sido vacinados no mês anterior ou que tenham passado por quimioterapia, radioterapia ou façam tratamento com com imunoglobulinas, hemoderivados, imunossupressores, citotóxicos nos últimos três anos.
Ainda não há data confirmada para o início da aplicação da Covaxin no Brasil. O Ministério da Saúde já havia assinado contrato com o laboratório fabricante para a compra de 20 milhões de doses. No entanto, a Anvisa permitiu, por enquanto, apenas o uso de 4 milhões de doses da vacina.
Leia também: porcentagem de eficácia das vacinas contra a covid
Última modificação em 21/07/2022 10:06
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso.