Governo Bolsonaro vai gastar R$ 4,5 milhões em eventos para militares

O governo federal lançou edital de licitação que prevê gastar quantia milionária em coquetéis, almoços e jantares para militares das Forças Armadas

O governo federal, gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) lançou no dia 15 de janeiro de 2021, um edital de licitação em que prevê gastar mais de R$ 4,5 milhões em coquetéis, almoços, decoração e jantares promovidos por militares do Exército Brasileiro.

Governo Bolsonaro irá oferecer jantar com valor de R$ 190 por pessoa

A contratação dos serviços está sendo feita pelo Ministério da Defesa. As cerimônias, que chegam a reunir mais de 7 mil pessoas, serão realizadas no próprio ministério, assim como em outras unidades das Forças Armadas. Entidades como o Batalhão de Polícia do Exército, Escola Superior de Guerra, Colégio Militar de Brasília, Batalhão de Guarda Presidencial receberão os bufês - que incluem jantar à francesa, sob preço de referência de R$ 190 por pessoa, assim como licores italianos e sul-africanos. 

A licitação também exige licores como o italiano Frangélio e o sul-africano Amarulla e bombons finos para o momento da despedida. 

 

Segundo o SBT, a compra também prevê desembolsar R$ 413 em cada um dos 76 arranjos de flores que serão usados para decoração. A decoração inclui também a compra coroa de flores do campo com mais 30 rosas e complementos, ao preço de R$ 249 - serão arrematadas 52 delas. 

As compras, segundo a licitação, tem "o objeto da presente licitação é a escolha da proposta mais vantajosa para a contratação de serviços de buffet para coquetel volante, coffee break, almoço e jantar e arranjos decorativos, destinados ao cerimonial militar e eventos protocolares de caráter institucional da Secretaria-Geral do Exército - SGEx e órgão participantes".

 

Covid-19 no Brasil

O país registrou 1.131 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 208.291 óbitos desde o começo da pandemia. A variação da média móvel de mortes foi de +37% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.

Vale lembrar que o Amazonas vive um avanço nos números da doença e está com quase todos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados no estado. Na última sexta-feira, veio à tona a notícia de que os hospitais do Amazonas estão sem oxigênio para tratar pacientes com a Covid-19.

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