Apoiadores de Hugo Chávez junto a restos mortais de Simon Bolívar

 O governo da Venezuela anunciou que o enterro do presidente Hugo Chávez ocorrerá na sexta-feira (8), na Academia Militar, mas grupos de venezuelanos apoiadores do mandatário defendem que o sepultamento ocorra no Panteão Nacional, em Caracas, onde estão os restos mortais de Simon Bolívar, que comandou os processos de independência política no século 19 de vários países latinos, entre eles a Venezuela.

O governo da Venezuela anunciou que o enterro do presidente Hugo Chávez ocorrerá na sexta-feira (8), na Academia Militar, mas grupos de venezuelanos apoiadores do mandatário defendem que o sepultamento ocorra no Panteão Nacional, em Caracas, onde estão os restos mortais de Simon Bolívar, que comandou os processos de independência política no século 19 de vários países latinos, entre eles a Venezuela.

"Há pessoas que propõe seu descanso no Panteão Nacional, mas não há informação oficial sobre isso", relatou ao DCI a venezuelana Karol Sanchez.

A figura histórica de Bolívar foi utilizada por Chávez para cunhar a expressão "revoluçao bolivariana" par se referir ao processo de mudanças sociais e políticas que iniciou sob sua liderança na Venezuela e em outros países da América Latina, como Equador e Bolívia. O mandatário costumava lembrá-lo em seus discursos pelo fato de Bolívar ter representado a libertação política dos países latinos ante a dominação colonial do século 19, na época comandada pela Espanha, e associava o movimento de autonomia política liderado por Bolívar ao movimento que ele e outros presidentes da região lideravam ante à presença norte-americana na economia das nações latinas.

Na manhã desta quarta-feira (6), moradores de Caracas esperavam a saída do corpo do mandatário do Hospital Militar Carlos Arvelo para acompanhá-lo na Avenida Los Próceres. Segundo Sanchez, muitos saíram às ruas carregando cartazes com os dizeres: "Honra e glória à valentia do comandante Hugo Chávez Frias", "Chávez somos todos" e "Chávez não morreu, fez milhões e agora vive em nossos corações". Muitos também entoavam canções como uma de Alí Primera que cita: "Os que morrem pela vida não podem ser chamados de mortos".

O país está de luto, as ruas estão cheias de sentimento e é como se houvesse morrido um familia, conta a venezuelana.

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