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Serviços fecha março com queda de 4%, diz IBGE

No ano, setor tem perda de 0,8% em volume; no acumulado de 12 meses queda chega a 8%

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Depois de crescer em fevereiro e superar, pela primeira vez,  o nível pré-pandemia, o setor de serviços voltou a registrar piora em março e fechou o mês em queda de 4% na comparação com fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou, nesta quarta-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  No ano,  o volume de serviços acumula perda de 0,8% comparado a igual período de 2020. O recuo foi o quinto registrado seguidamente. Nos últimos 12 meses, o setor registra queda acumulada de 8%,

Os serviços prestados às famílias puxou fortemente a queda verificada em março ao recuar 27% ante fevereiro. Também contribuíram para o resultado negativo em março o setor de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, com recuo de 1,9%, e do setor de profissionais, administrativos e complementares, que caiu 1,4%.

Na ponta contrária apresentaram crescimento em março os setores de informação e comunicação, com alta de 1,9% em março e acumulada de 2,0% no ano,  e de outros serviços, alta de 3,7, em março e de 7,1% no acumulado de 2021.

Serviços em 2020

Quando comparado há um ano, o setor apresentou alta de 4,5% em março de 2021 frente a igual mês de 2020. O resultado interrompe 12 quedas seguidas nessa base de comparação. Aqui, contribuíram s altas de quatro das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE. Os Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio cresceram 8,8% e os serviços de informação e comunicação, com alta de 6,2%, foram os que mais contribuíram para o resultado positivo na comparação anual dos serviços.

Também ajudaram, embora com menor peso, as altas de Outros Serviços, com 7,3%, ao apresentar ganho de receita nos segmentos de recuperação de materiais plásticos, corretoras de títulos e valores mobiliários, administração de bolsas e mercados de balcão organizados, administração de fundos por contrato ou comissão e atividades de apoio à produção florestal e também o setor de profissionais, administrativos e complementares, com 0,7%, registrando receita maior de atividades técnicas relacionadas a arquitetura e engenharia, serviços de engenharia, atividades jurídicas, teleatendimento e locação de automóveis.

Última modificação em 26/07/2022 07:09

Roseli Lopes

Jornalista com foco em Economia, com passagens pelo jornal O Estado de S. Paulo, Agência Estado, Diário do Comércio e Thomson Financial

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