Economia

Auxílio Emergencial: Caixa tem ainda R$ 45 bilhões para pagamentos

Secretário de Política Econômica anunciou que os recursos se destinam ao auxílio emergencial e programas sociais até dezembro de 2020.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, declarou que há R$ 45 bilhões na Caixa para auxílio emergencial e programas sociais. O valor custeará as próximas parcelas dos benefícios para trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores individuais. A declaração aconteceu na última terça-feira (17).

“Isso nos dá muita convicção de que a economia terá a necessária tração para fechar 2020 e entrará bem em 2021. Passo a passo iremos caminhar com um crescimento cada vez maior e mais sustentável”,  apontou Sachsida.

Contudo, o secretário destacou que R$ 110 bilhões podem entrar na economia. Sendo assim, o recurso é a projeção do volume injetado pelos programas emergenciais, como o auxílio emergencial e saques do FGTS. "É um volume expressivo de recursos até janeiro".

Fim do Auxílio Emergencial

O Auxílio Emergencial, bem como a extensão, tem o pagamento da última parcela em dezembro de 2020. Sendo assim, os valores de R$ 300 e R$ 600 se destinarão aos cidadãos cadastrados no auxílio emergencial, conforme o mês de nascimento. Ou seja, trabalhadores informais, MEIs, mulheres mães solo e desempregados.

Contudo, o secretário de Política Econômica não falou sobre o fim do auxílio emergencial e a criação do novo programa social, o Renda Cidadã, que já foi anunciado pelo Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni na última segunda-feira (16).

“Questões sobre auxílio emergencial e Bolsa Família são decisões que cabem ao presidente da República”, declarou Sachsida.

Gastos públicos em 2020

Além disso, Adolfo Sachsida defendeu que o aumento dos gastos públicos impedem o crescimento econômico do país, considerando a relação entre dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB). Este último representa o valor dos recursos financeiros do Brasil, medido anulmente.

“Na situação que o Brasil se encontra hoje, se gastarmos muito o crescimento diminui. Se o governo gastar muito agora, o PIB cai, a inflação aumenta, os juros aumentam, o investimento cai e o desemprego aumenta. A consolidação fiscal está no melhor interesse da população, principalmente dos mais pobres”, disse o secretário.

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Última modificação em 28/07/2022 14:57

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